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11/08/2004
-
05h55
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A recente polêmica em torno das ações da CPI do Banestado levou o presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), a dizer ontem que defende uma revisão do "instituto da CPI", que, segundo ele, corre o risco de se banalizar.
"Acho que o instituto da CPI precisa ser rediscutido no Brasil, não tem me agradado, como presidente da Câmara, a forma do trabalho de CPI, não a do Banestado, são todas as CPIs. Eu não gostaria que este instituto fosse, devagarinho, perdendo o efeito importante que teve e que pode ter", afirmou o deputado.
As declarações foram motivadas pelas perguntas relativas às atividades da Comissão Parlamentar de Inquérito Mista do Banestado, suspeita de vazar à imprensa informações sigilosas, que aprovou a quebra de mais de mil sigilos bancários e fiscais em 2003.
"O risco é banalizar a CPI e não cumprir o papel histórico que a Constituição de 1988 deu ao instituto", disse João Paulo, um dos responsáveis pela instalação da CPI do Banestado.
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"CPIs não agradam", diz João Paulo
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A recente polêmica em torno das ações da CPI do Banestado levou o presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), a dizer ontem que defende uma revisão do "instituto da CPI", que, segundo ele, corre o risco de se banalizar.
"Acho que o instituto da CPI precisa ser rediscutido no Brasil, não tem me agradado, como presidente da Câmara, a forma do trabalho de CPI, não a do Banestado, são todas as CPIs. Eu não gostaria que este instituto fosse, devagarinho, perdendo o efeito importante que teve e que pode ter", afirmou o deputado.
As declarações foram motivadas pelas perguntas relativas às atividades da Comissão Parlamentar de Inquérito Mista do Banestado, suspeita de vazar à imprensa informações sigilosas, que aprovou a quebra de mais de mil sigilos bancários e fiscais em 2003.
"O risco é banalizar a CPI e não cumprir o papel histórico que a Constituição de 1988 deu ao instituto", disse João Paulo, um dos responsáveis pela instalação da CPI do Banestado.
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