Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
24/10/2009 - 20h11

Domingo na Folha: Sarney ajudou filho a "atacar" setor elétrico, revela grampo

Publicidade

da Folha Online

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não estava alheio às investidas do filho mais velho, Fernando, sobre órgãos públicos do setor elétrico, revela reportagem de Andrea Michael, Andreza Matais e Hudson Corrêa, publicada na edição deste domingo da Folha, que já está nas bancas de jornais.

De acordo com gravações da Polícia Federal, Sarney orientou Fernando a arrumar emprego para aliados no comando da Eletrobrás, estatal ligada ao Ministério de Minas e Energia. As escutas reveladas pela Folha são as primeiras a envolver Sarney diretamente.

TJ-DF rejeita novo recurso de jornal no caso Fernando Sarney
Oposição cobra apuração de ingerência de Fernando Sarney em ministério
Família Sarney interfere em agenda de Edison Lobão

Em outro diálogo --interceptado com autorização da Justiça-- Fernando avisa que feitas as nomeações indicadas pelo pai, iria "atacar" os apadrinhados, com o objetivo de liberar verbas de patrocínio a entidades privadas ligadas à família.

A reportagem informa que os grampos fazem parte da Operação Faktor, antes chamada de Boi Barrica, que levou ao indiciamento de Fernando por quatro crimes. A apuração de tráfico de influência ainda não foi concluída pela PF. O fato de pedir vantagem, mesmo não consumada, já configura crime.

Outro lado

A reportagem da Folha informa que Sarney e Fernando não comentaram as nomeações nem o suposto tráfico de influência.

Leia reportagem completa na edição deste domingo da Folha, que já está nas bancas.

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
avalie fechar
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
avalie fechar
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (18383)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página