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05/10/2004
-
09h13
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O jantar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva às vésperas da eleição não rendeu os frutos esperados pelos senadores do PFL e do PSDB que apesar de integrarem partidos de oposição são alinhados com o governo. Embora tenham saído derrotados das urnas, eles descartam um efeito direto entre o encontro e o resultado eleitoral.
Os senadores Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO) e João Ribeiro (PFL-TO) viram sua candidata em Palmas perder para o PT. Em São Luís (MA), o candidato dos senadores Roseana Sarney (PFL) e Edison Lobão (PFL) ficou em terceiro lugar.
O grupo do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) quase viu seu candidato em Salvador, o senador César Borges (PFL), que também compareceu ao jantar com o presidente, ficar de fora do segundo turno.
Sarney
"Não posso concluir que de um simples jantar com o presidente possa decorrer fatos políticos dessa profundidade", afirmou o presidente do Senado Federal, senador José Sarney (PMDB-AP), que viu seu grupo político ser derrotado em São Luís (MA).
Sarney refutou a análise de que está entre as oligarquias que saíram enfraquecidas das eleições municipais. "Primeiro eu devo recusar essa situação de oligarca. Eu não me sinto muito bem nela. Em segundo lugar é uma leitura errada porque 90% das prefeituras do Estado foram feitas pelas forças que nos apóiam", disse.
Oposição
Sarney afirmou ainda que o prefeito da capital São Luís sempre foi eleito pela oposição. "Acho que é uma maneira que o eleitor tem de equilibrar as coisas", disse o senador.
De acordo com o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), é uma tradição do PT crescer na reta final da campanha em Salvador, como aconteceu este ano com o candidato Nelson Pellegrino, que ameaçou o segundo lugar de César Borges com uma diferença de apenas 3.000 votos.
"O jantar não deu nem tirou nada, o efeito do jantar foi nulo. Naquele instante talvez tenha sido ruim para o Pellegrino, mas com a repercussão a militância [petista] se engajou e ele cresceu na reta final, como é tradição na Bahia", disse ACM Neto.
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Os senadores Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO) e João Ribeiro (PFL-TO) viram sua candidata em Palmas perder para o PT. Em São Luís (MA), o candidato dos senadores Roseana Sarney (PFL) e Edison Lobão (PFL) ficou em terceiro lugar.
O grupo do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) quase viu seu candidato em Salvador, o senador César Borges (PFL), que também compareceu ao jantar com o presidente, ficar de fora do segundo turno.
Sarney
"Não posso concluir que de um simples jantar com o presidente possa decorrer fatos políticos dessa profundidade", afirmou o presidente do Senado Federal, senador José Sarney (PMDB-AP), que viu seu grupo político ser derrotado em São Luís (MA).
Sarney refutou a análise de que está entre as oligarquias que saíram enfraquecidas das eleições municipais. "Primeiro eu devo recusar essa situação de oligarca. Eu não me sinto muito bem nela. Em segundo lugar é uma leitura errada porque 90% das prefeituras do Estado foram feitas pelas forças que nos apóiam", disse.
Oposição
Sarney afirmou ainda que o prefeito da capital São Luís sempre foi eleito pela oposição. "Acho que é uma maneira que o eleitor tem de equilibrar as coisas", disse o senador.
De acordo com o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), é uma tradição do PT crescer na reta final da campanha em Salvador, como aconteceu este ano com o candidato Nelson Pellegrino, que ameaçou o segundo lugar de César Borges com uma diferença de apenas 3.000 votos.
"O jantar não deu nem tirou nada, o efeito do jantar foi nulo. Naquele instante talvez tenha sido ruim para o Pellegrino, mas com a repercussão a militância [petista] se engajou e ele cresceu na reta final, como é tradição na Bahia", disse ACM Neto.
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