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05/11/2009 - 12h15

Polícia abre inquérito para apurar destruição em fazenda invadida pelo MST no Pará

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da Folha Online

A Polícia Civil do Pará abriu inquérito para investigar os responsáveis pela destruição da fazenda Maria Bonita, em Eldorado dos Carajás, ocupada por integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, desde ontem, após o ato de vandalismo, policiais militares estão no local.

Divulgação
Agro Santa Bárbara acusa MST de ter destruído casas durante invasão de fazenda
Agro Santa Bárbara acusa MST de ter destruído casas durante invasão de fazenda

O grupo Agro Santa Bárbara, de propriedade do banqueiro Daniel Dantas, acusa os sem-terra de destruir casas, colocar funcionários da fazenda na rua e atear fogo em tratores e maquinário.

Além disso, eles teriam matado dezenas de cabeças de gado e fechado a rodovia PA-150 em diversos pontos. O MST nega e afirma que a manifestação foi pacífica.

Segundo o movimento, eles realizaram ontem atos em vários locais pela reforma agrária e contra o uso de milícias armadas pelo latifúndio e pela desapropriação de terras griladas no Pará. Mas afirma que as manifestações foram pacíficas.

O MST informou que os trabalhadores ocuparam a sede da fazenda para denunciar o uso de milícias armadas e irregulares por parte do latifúndio. O movimento disse que mais de 18 trabalhadores foram baleados por ações dessas milícias.

"Na maioria dos casos, essas milícias são clandestinas e atuam sentido de combater os movimentos sociais do campo e perseguir seletivamente nossas lideranças", disse Maria Raimunda, da coordenação nacional do MST.

A assessoria da Agro Santa Bárbara informou que ainda não há uma estimativa de prejuízos causados no local.

Comentários dos leitores
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Sr Mauricio de Andrade.
Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
sem opinião
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Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Acho que não me fiz entender direito.Valoriza-se mais as posses materiais do que a formação educacional. A agricultura familiar mudou muito, comparada àquela que se praticava décadas atrás. Sou de origem japonesa, meus avós foram agricultores, meu pai foi agricultor e migrou para cidade, onde conseguiu montar um comércio, graças a algumas boa colheitas. Detalhe: meu pai nunca foi proprietário de terras, sempre arrendou. Tenho alguns tios que continuaram na agricultura, no cultivo de hortaliças, e eles somente conseguem se manter porque se adaptaram, do contrário é difícil manter os custos. Atualmente, mesmo para tocar uma pequena propriedade, é necessário conhecimento técnico e qualificação para manejo sustentável, rotação de culturas, uso correto de fertilizantes e recuperação de solo. Ou seja eis a necessidade da QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL. A má distribuição de riquezas é consequência funesta da incapacidade de nossos governantes em dar uma educação digna à toda população, daí o fato de haver o exército de desempregados nos grandes centros urbanos. Igualmente continuarão a levar uma vida miserável mesmo na posse de uma terra, se não houver capacitação técnica. Por outro lado, tem surgido muitas vagas de empregos em muitas cidades pequenas e médias do interior do Brasil, que não são preenchidas por falta de formação educacional. A distribuição de terras pode até ser uma solução para o campo, mas não é a única. A melhor solução é de longo prazo e é EDUCAÇÃO. sem opinião
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Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
A lei é para todos sem exceção.
Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
2 opiniões
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