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26/10/2004
-
16h14
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
O relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Loterj, Paulo Melo, afirmou hoje que vai entrar individualmente com uma ação na Justiça para que o nome dos deputados supostamente envolvidos no esquema de venda de resultados da comissão sejam divulgados.
Além disso, ele afirmou que vai interpelar o deputado federal André Luiz (PMDB-RJ), que, de acordo com denúncia publicada pela revista "Veja" no final de semana, seria o autor do esquema. Ele supostamente teria pedido dinheiro ao empresário do setor de jogos Carlinhos Cachoeira para livrá-lo de acusações no relatório final da CPI.
Segundo Melo, o senador Sérgio Cabral (PMDB-RJ), também citado nas denúncias, vai escrever carta aos presidentes nacional e estadual do PMDB em que pedirá que André Luiz seja submetido ao Conselho de Ética da Câmara e possa também ser expulso do partido.
Sérgio Cabral também deve enviar carta ao presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), para pedir a apuração das denúncias.
Relatório
O relatório final da CPI, aprovado hoje, acusa e pede prisão preventiva do ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz e também Cachoeira por corrupção ativa e passiva, prevaricação (crime perpetrado por funcionário público que consiste em deixar de praticar suas funções para satisfação de interesse pessoal), condescendência criminosa, crime eleitoral, fraude de concorrência pública e formação de quadrilha.
Ex-assessor do ministro José Dirceu (Casa Civil), Waldomiro foi flagrado pedindo propina a Cachoeira quando era presidente da Loterj.
Sobre as críticas ao andamento da CPI, Melo disse que a comissão não se limitou a acusar Waldomiro Diniz e Carlinhos Cachoeira e também pede a continuidade da investigação de doações para campanhas eleitorais no Rio de Janeiro.
Melo negou que o relatório esteja sendo votado hoje apenas devido à publicação das denúncias publicadas pela "Veja". Segundo ele, o relatório já estava pronto e só não foi votado antes porque a CPI precisou entrar com recurso no STF (Supremo Tribunal Federal) para pedir a quebra de sigilo de Waldomiro.
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da Folha Online, no Rio
O relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Loterj, Paulo Melo, afirmou hoje que vai entrar individualmente com uma ação na Justiça para que o nome dos deputados supostamente envolvidos no esquema de venda de resultados da comissão sejam divulgados.
Além disso, ele afirmou que vai interpelar o deputado federal André Luiz (PMDB-RJ), que, de acordo com denúncia publicada pela revista "Veja" no final de semana, seria o autor do esquema. Ele supostamente teria pedido dinheiro ao empresário do setor de jogos Carlinhos Cachoeira para livrá-lo de acusações no relatório final da CPI.
Segundo Melo, o senador Sérgio Cabral (PMDB-RJ), também citado nas denúncias, vai escrever carta aos presidentes nacional e estadual do PMDB em que pedirá que André Luiz seja submetido ao Conselho de Ética da Câmara e possa também ser expulso do partido.
Sérgio Cabral também deve enviar carta ao presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), para pedir a apuração das denúncias.
Relatório
O relatório final da CPI, aprovado hoje, acusa e pede prisão preventiva do ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz e também Cachoeira por corrupção ativa e passiva, prevaricação (crime perpetrado por funcionário público que consiste em deixar de praticar suas funções para satisfação de interesse pessoal), condescendência criminosa, crime eleitoral, fraude de concorrência pública e formação de quadrilha.
Ex-assessor do ministro José Dirceu (Casa Civil), Waldomiro foi flagrado pedindo propina a Cachoeira quando era presidente da Loterj.
Sobre as críticas ao andamento da CPI, Melo disse que a comissão não se limitou a acusar Waldomiro Diniz e Carlinhos Cachoeira e também pede a continuidade da investigação de doações para campanhas eleitorais no Rio de Janeiro.
Melo negou que o relatório esteja sendo votado hoje apenas devido à publicação das denúncias publicadas pela "Veja". Segundo ele, o relatório já estava pronto e só não foi votado antes porque a CPI precisou entrar com recurso no STF (Supremo Tribunal Federal) para pedir a quebra de sigilo de Waldomiro.
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