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Ministério Público denuncia dois sem-terra por furto em fazenda paulista
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da Folha Online
O Ministério Público de São Paulo denunciou dois integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) por furto qualificado.
Segundo a Promotoria, a ação dos sem-terra ocorreu durante ocupação na fazenda Santo Henrique, na divisa dos municípios de Iaras e Lençóis Paulista, em São Paulo. A área é de propriedade da Cutrale.
A Promotoria não informou o nome dos sem-terra denunciados. A reportagem não localizou nenhum representante do MST para comentar a iniciativa do Ministério Público.
A fazenda foi invadida no dia 28 de setembro por cerca de 250 famílias ligadas ao MST. Durante a ocupação, os sem-terra destruíram milhares de pés de laranja, destruíram equipamentos e depredaram as dependências da fazenda. O MST nega a destruição.
Os sem-terra deixaram a fazenda no dia 7 de outubro após negociação com a Polícia Militar, mas causaram prejuízos que totalizaram R$ 1,2 milhão, segundo a Cutrale.
O delegado de Borebi (SP), Jader Biazon, já abriu inquérito para apurar os responsáveis pelo vandalismo na fazenda e eles devem ser indiciados por formação de quadrilha, esbulho possessório, furto e dano.
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Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
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Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
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