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05/11/2004
-
15h24
SILVIO NAVARRO
da Folha Online
Enquanto a cúpula do PMDB discutia a possibilidade de entrega dos cargos que ocupa na gestão Lula, o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia fez duras críticas hoje ao ministro da Previdência Social, Amir Lando, um dos representantes do partido no primeiro escalão do governo federal.
Questionado qual deveria ser a posição da direção do partido caso Amir Lando e Eunício Oliveira, que comanda a pasta de Comunicações, resistissem à decisão, Quércia tentou mostrar que o partido será firme.
Quércia evitou usar a palavra "expulsão", segundo ele uma expressão "desagradável", mas afirmou que "eles [ministros] vão sair e acabou". "Ou sai do governo, ou sai do partido", disse.
O ex-governador ainda atacou Lando, que, segundo ele, veio a São Paulo e apoiou o candidato do PTB à Prefeitura de Santos, Vicente Cascione, no primeiro turno --terminou em terceiro lugar. A disputa na cidade litorânea foi ganha pelo candidato do PMDB, João Paulo Papa, que virou a eleição no segundo turno contra a petista Telma de Souza.
"Como é mesmo o nome daquele ministro? Amir Lando? Ele para o PMDB e nada é igual", disse Quércia.
Mais tarde, em entrevista coletiva ao lado dos governadores do partido e do presidente da sigla, deputado Michel Temer, repetiu a declaração, com a mesma entonação e a pergunta: Como é mesmo o nome daquele ministro? Amir Lando, né?"
A declaração gerou constrangimento na mesa de peemedebistas e Quércia acabou interrompido pelo governador Roberto Requião (PR). "Essa [crítica ao ministro] é uma posição do Quércia, [o assunto] não tratamos disso. São questões menores", disse.
Outro lado
O ministro das Comunicações, Eunício Oliveira (PMDB), disse hoje que vai agir para apagar qualquer "incêndio" que possa abalar as relações entre o seu partido e o governo federal. Aldo Rebelo (Coordenação Política) disse que a situação é "contornável".
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da Folha Online
Enquanto a cúpula do PMDB discutia a possibilidade de entrega dos cargos que ocupa na gestão Lula, o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia fez duras críticas hoje ao ministro da Previdência Social, Amir Lando, um dos representantes do partido no primeiro escalão do governo federal.
Questionado qual deveria ser a posição da direção do partido caso Amir Lando e Eunício Oliveira, que comanda a pasta de Comunicações, resistissem à decisão, Quércia tentou mostrar que o partido será firme.
Quércia evitou usar a palavra "expulsão", segundo ele uma expressão "desagradável", mas afirmou que "eles [ministros] vão sair e acabou". "Ou sai do governo, ou sai do partido", disse.
O ex-governador ainda atacou Lando, que, segundo ele, veio a São Paulo e apoiou o candidato do PTB à Prefeitura de Santos, Vicente Cascione, no primeiro turno --terminou em terceiro lugar. A disputa na cidade litorânea foi ganha pelo candidato do PMDB, João Paulo Papa, que virou a eleição no segundo turno contra a petista Telma de Souza.
"Como é mesmo o nome daquele ministro? Amir Lando? Ele para o PMDB e nada é igual", disse Quércia.
Mais tarde, em entrevista coletiva ao lado dos governadores do partido e do presidente da sigla, deputado Michel Temer, repetiu a declaração, com a mesma entonação e a pergunta: Como é mesmo o nome daquele ministro? Amir Lando, né?"
A declaração gerou constrangimento na mesa de peemedebistas e Quércia acabou interrompido pelo governador Roberto Requião (PR). "Essa [crítica ao ministro] é uma posição do Quércia, [o assunto] não tratamos disso. São questões menores", disse.
Outro lado
O ministro das Comunicações, Eunício Oliveira (PMDB), disse hoje que vai agir para apagar qualquer "incêndio" que possa abalar as relações entre o seu partido e o governo federal. Aldo Rebelo (Coordenação Política) disse que a situação é "contornável".
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