Publicidade
Publicidade
22/11/2004
-
14h20
da Folha Online
Diante de uma provável reforma ministerial, o presidente nacional do PT, José Genoino, disse nesta segunda-feira que o partido não quer constranger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que acha necessária a participação de outros partidos no governo.
"O PT não está insatisfeito com sua participação no governo. Consideramos que temos de compartilhar mais esse espaço com os outros partidos. Não vamos causar constrangimentos ao presidente Lula na sua ação pelas reformas que o país necessita. Isso não é contraditório com a consolidação da base de apoio ampla do governo", disse, em entrevista ao site do PT.
Na semana passada, diversos integrantes do governo federal deixaram seus cargos. O principal caso foi o de Carlos Lessa, na presidência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). No seu lugar, Lula deslocou o ministro do Planejamento, Guido Mantega. O posto de Mantega é ocupado interinamente por Nelson Machado.
A mudança no BNDES deve precipitar uma nova troca de cadeiras no governo Lula após as eleições municipais. Antes de Lessa, Lula aceitou pedido de demissão do embaixador José Viegas e colocou o vice-presidente José Alencar na Defesa; aceitou a demissão de Cássio Casseb, também desgastado, no Banco do Brasil; permitiu a saída do secretário de imprensa, Ricardo Kotsho, e do assessor especial Frei Betto.
Com as vagas abertas, o governo federal deve acomodar aliados e fazer uma reformulação ministerial para conter a rebelião dos partidos que compõem a base governista, em especial o PMDB.
Leia mais
Eunício confirma reunião de Lula com deputados do PMDB e fala em coalizão
Lula reúne todo o ministério nos dias 10 e 11 de dezembro
Especial
Leia o que já foi publicado sobre reformas ministeriais
Leia o que já foi publicado sobre José Genoino
Genoino diz que PT não quer constranger governo federal
Publicidade
Diante de uma provável reforma ministerial, o presidente nacional do PT, José Genoino, disse nesta segunda-feira que o partido não quer constranger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que acha necessária a participação de outros partidos no governo.
"O PT não está insatisfeito com sua participação no governo. Consideramos que temos de compartilhar mais esse espaço com os outros partidos. Não vamos causar constrangimentos ao presidente Lula na sua ação pelas reformas que o país necessita. Isso não é contraditório com a consolidação da base de apoio ampla do governo", disse, em entrevista ao site do PT.
Na semana passada, diversos integrantes do governo federal deixaram seus cargos. O principal caso foi o de Carlos Lessa, na presidência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). No seu lugar, Lula deslocou o ministro do Planejamento, Guido Mantega. O posto de Mantega é ocupado interinamente por Nelson Machado.
A mudança no BNDES deve precipitar uma nova troca de cadeiras no governo Lula após as eleições municipais. Antes de Lessa, Lula aceitou pedido de demissão do embaixador José Viegas e colocou o vice-presidente José Alencar na Defesa; aceitou a demissão de Cássio Casseb, também desgastado, no Banco do Brasil; permitiu a saída do secretário de imprensa, Ricardo Kotsho, e do assessor especial Frei Betto.
Com as vagas abertas, o governo federal deve acomodar aliados e fazer uma reformulação ministerial para conter a rebelião dos partidos que compõem a base governista, em especial o PMDB.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice