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29/11/2004
-
09h07
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
A votação da medida provisória que dá status de ministro ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e a reforma ministerial são os dois principais assuntos nesta semana no Congresso. Na Câmara, os líderes farão várias reuniões entre hoje e amanhã na tentativa de buscar um acordo sobre a MP do BC.
A medida perde a validade somente em 13 de dezembro, mas é o segundo item da pauta de votações na Câmara nesta terça-feira. Na última semana o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, mandou um recado à base aliada, por meio do presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), pedindo sua aprovação.
A oposição quer a retirada da matéria e aceita negociar o teor da MP dentro de uma emenda constitucional. O governo, no entanto, não quer retirar a matéria do Congresso. Em sua conversa com João Paulo, Palocci disse que a MP é de extrema relevância para o país.
Já nos bastidores políticos o assunto é a reforma ministerial. O PP aguarda a confirmação do governo sobre qual pasta vai ocupar no governo.
O PTB já se pronunciou, por meio do seu presidente, o deputado Roberto Jefferson (RJ), e quer mais espaço no governo. Ou então vai para uma posição independente em relação ao Planalto.
O PPS define no início do mês se deixa oficialmente a base aliada e vai para a oposição. No dia 12 de dezembro o PMDB faz sua convenção nacional para decidir os rumos do partido.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar a reforma ministerial ainda na primeira quinzena de dezembro. Ele deve esperar apenas a posição oficial do PMDB para anunciar a reforma.
Esta semana deve ser dedicada pelos partidos, bem como pela Coordenação Política do governo, à costura da coalizão defendida pelo Planalto. Um dos problemas a ser superado é a esquerda petista, que não quer dividir espaço no governo com partidos como o PP de Paulo Maluf.
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Reforma ministerial e MP de Meirelles dividem atenção do Congresso
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da Folha Online, em Brasília
A votação da medida provisória que dá status de ministro ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e a reforma ministerial são os dois principais assuntos nesta semana no Congresso. Na Câmara, os líderes farão várias reuniões entre hoje e amanhã na tentativa de buscar um acordo sobre a MP do BC.
A medida perde a validade somente em 13 de dezembro, mas é o segundo item da pauta de votações na Câmara nesta terça-feira. Na última semana o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, mandou um recado à base aliada, por meio do presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), pedindo sua aprovação.
A oposição quer a retirada da matéria e aceita negociar o teor da MP dentro de uma emenda constitucional. O governo, no entanto, não quer retirar a matéria do Congresso. Em sua conversa com João Paulo, Palocci disse que a MP é de extrema relevância para o país.
Já nos bastidores políticos o assunto é a reforma ministerial. O PP aguarda a confirmação do governo sobre qual pasta vai ocupar no governo.
O PTB já se pronunciou, por meio do seu presidente, o deputado Roberto Jefferson (RJ), e quer mais espaço no governo. Ou então vai para uma posição independente em relação ao Planalto.
O PPS define no início do mês se deixa oficialmente a base aliada e vai para a oposição. No dia 12 de dezembro o PMDB faz sua convenção nacional para decidir os rumos do partido.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar a reforma ministerial ainda na primeira quinzena de dezembro. Ele deve esperar apenas a posição oficial do PMDB para anunciar a reforma.
Esta semana deve ser dedicada pelos partidos, bem como pela Coordenação Política do governo, à costura da coalizão defendida pelo Planalto. Um dos problemas a ser superado é a esquerda petista, que não quer dividir espaço no governo com partidos como o PP de Paulo Maluf.
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