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01/12/2004 - 14h00

Discussão entre Fiuza e Babá vai à Corregedoria da Câmara

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da Folha Online

O presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), encaminhou à Corregedoria da Casa, na manhã desta quarta-feira, fitas e notas taquigráficas da sessão de ontem à noite para que seja apurada eventual falta de decoro parlamentar dos deputados Ricardo Fiuza (PP-PE) e João Batista Araújo, o Babá (sem partido-PA).

Os dois deputados discutiram durante a sessão que aprovou a medida provisória que concede status de ministro de Estado ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

Babá, expulso do PT em 2003, chamou Fiuza --relator da matéria-- de "corrupto". "Só um corrupto para defender outro", referindo-se a Meirelles. Em resposta, Fiuza o chamou de "moleque" e "vagabundo".

A MP segue agora para apreciação do Senado. Se for aprovada, Meirelles ganha direito ao foro privilegiado em caso de processo na Justiça. Significa que, a partir de agora, ações judiciais contra o presidente do BC terão de ser impetradas no STF (Supremo Tribunal Federal), como já ocorre para os demais ministros de Estado.

A medida provisória era um dos pontos mais importantes da pauta da Câmara. Passou com 253 votos favoráveis, 146 contrários (eram 145, mas a mesa somou um voto oral que ficou fora do painel) e quatro abstenções.

A matéria foi discutida por quase seis horas antes da aprovação. O clima no Plenário foi tenso e contou com a manifestação tanto de deputados da base aliada como da oposição.

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