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02/12/2004
-
19h05
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) moderou o tom das críticas ao governo Lula ao ser homenageado hoje pela Câmara de Vereadores do Rio, com a medalha Pedro Ernesto. FHC preferiu cobrar a realização de uma ação efetiva contra a violência.
"Estamos começando a enfrentar a questão social com um conjunto de políticas que precisam ser vistas de uma maneira menos relacionada a marketing e propaganda e mais de eficiência", disse.
Segundo FHC, a violência é um desafio para todos os políticos do país, especialmente para os do Rio de Janeiro. "Este é um desafio que devemos enfrentar com a mesma convicção que enfrentamos a ditadura no momento de democracia", afirmou.
Apesar de reconhecer melhoras na educação e na saúde, FHC disse que não é mais possível que a sociedade viva aos sobressaltos, com medo permanente. Segundo ele, a violência caminha junto com a corrupção.
Provocado pelo ex-governador Marcello Alencar, que disse querer vê-lo no comando do país, FHC afirmou que "há vários quadros no PSDB, gente boa para concorrer com o meu apoio".
Até mesmo as críticas ganharam tom mais suave: "Muitos dos que diziam que eu tinha convicções que não tinha ou que eu não tinha convicções viram suas convicções se evaporarem quando chegaram ao governo".
De acordo com FHC, suas convicções são democracia e luta pelo bem estar social.
Fernando Henrique afirmou ainda que um presidente da República precisa saber ouvir. "Quando a autoridade se exerce, não se deve tolher o outro. Se o presidente restringe ainda mais a possibilidade de conversar, acaba a conversa", disse.
A troca de críticas entre FHC e Lula foi constante nesta semana. Primeiramente, o ex-presidente disse que a gestão Lula era "incompetente" e que o PSDB precisava mostrar que "o rei está nu".
Lula reagiu, sem citar o nome do antecessor, dizendo que "tem gente que torce contra seu governo". Hoje, voltou a rebater as críticas e reclamou do "infortúnio dos anos 90".
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"Estamos começando a enfrentar a questão social com um conjunto de políticas que precisam ser vistas de uma maneira menos relacionada a marketing e propaganda e mais de eficiência", disse.
Segundo FHC, a violência é um desafio para todos os políticos do país, especialmente para os do Rio de Janeiro. "Este é um desafio que devemos enfrentar com a mesma convicção que enfrentamos a ditadura no momento de democracia", afirmou.
Apesar de reconhecer melhoras na educação e na saúde, FHC disse que não é mais possível que a sociedade viva aos sobressaltos, com medo permanente. Segundo ele, a violência caminha junto com a corrupção.
Provocado pelo ex-governador Marcello Alencar, que disse querer vê-lo no comando do país, FHC afirmou que "há vários quadros no PSDB, gente boa para concorrer com o meu apoio".
Até mesmo as críticas ganharam tom mais suave: "Muitos dos que diziam que eu tinha convicções que não tinha ou que eu não tinha convicções viram suas convicções se evaporarem quando chegaram ao governo".
De acordo com FHC, suas convicções são democracia e luta pelo bem estar social.
Fernando Henrique afirmou ainda que um presidente da República precisa saber ouvir. "Quando a autoridade se exerce, não se deve tolher o outro. Se o presidente restringe ainda mais a possibilidade de conversar, acaba a conversa", disse.
A troca de críticas entre FHC e Lula foi constante nesta semana. Primeiramente, o ex-presidente disse que a gestão Lula era "incompetente" e que o PSDB precisava mostrar que "o rei está nu".
Lula reagiu, sem citar o nome do antecessor, dizendo que "tem gente que torce contra seu governo". Hoje, voltou a rebater as críticas e reclamou do "infortúnio dos anos 90".
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