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14/12/2004
-
14h54
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O cidadão brasileiro está mais satisfeito neste final de ano. O Índice de Satisfação do Cidadão, medido pela pesquisa CNT/Sensus, subiu de 51,4 pontos em setembro para 51,8 pontos neste mês. O aumento foi maior no item que mede a satisfação com a economia pessoal, que passou de 36 pontos para 37,75 pontos.
A satisfação com o país ficou no mesmo patamar (64), enquanto o indicador que avalia a situação social caiu de 32,5 pontos para 32 pontos.
Para 41% dos entrevistados, a condução da política econômica ocorre de forma satisfatória, contra 41,7% da pesquisa anterior. Consideram insatisfatória esse tema 35,3%. No que se refere à área social, a aprovação subiu de 41,3% para 42,5%.
Ainda de acordo com os entrevistados, a reforma trabalhista, com 48% das citações, é a mais importante a ser feita entre as demais reformas sociais --sindical, política, agrária.
Os programas sociais, como o Bolsa-Escola e o Bolsa-Família, do governo têm uma avaliação positiva pela maior parte da população, 65,9%, segundo a CNT.
"As pessoas vêem [os programas sociais] mais como resultado do que como assistencialismo", disse o presidente da CNT (Confederação Nacional dos Transportes), Clésio Andrade.
No entanto, 43,1% dos pesquisados diz que os programas são administrados de forma incorreta ou inapropriada. Isso indica, segundo Andrade, a percepção de problemas no gerenciamento.
Apenas 15,8% dos entrevistados responderam que esses programas beneficiam apenas quem precisa. A maior parte, 78,3%, respondeu que eles ajudam também quem não precisa.
"As pessoas não tem certeza que os programas são bem gerenciados", reforça o presidente da CNT.
Em outubro, denúncias apontaram possíveis irregularidades no recebimento de programas sociais.
2005
A maioria dos entrevistados, 73,5%, acredita que 2005 será melhor que 2004.
"Há um certo otimismo natural no final do ano", diz o presidente da CNT.
A economia irá crescer muito para 27,1% dos entrevistados, contra 17,8% na pesquisa feita em fevereiro. Os que acreditam que irá crescer um pouco representam 44,7%. Os que responderam que a economia não vai crescer são a minoria, 14,9%.
Para Andrade, esse otimismo da população é muito importante.
Entre janeiro e setembro, a economia brasileira cresceu 5,3% na comparação com o mesmo período de 2003. De acordo com a última pesquisa do Banco Central realizada semanalmente com o mercado financeiro, o PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas por um país) deve terminar o ano com um aumento de 5,08% e, no ano que vem, crescer mais 3,5%.
A pesquisa, que tem margem de erro de 3 pontos percentuais para cima ou para baixo, foi realizada entre os dia 7 e 9 de dezembro, em 24 Estados. No total, foram ouvidas 2.000 pessoas.
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O cidadão brasileiro está mais satisfeito neste final de ano. O Índice de Satisfação do Cidadão, medido pela pesquisa CNT/Sensus, subiu de 51,4 pontos em setembro para 51,8 pontos neste mês. O aumento foi maior no item que mede a satisfação com a economia pessoal, que passou de 36 pontos para 37,75 pontos.
A satisfação com o país ficou no mesmo patamar (64), enquanto o indicador que avalia a situação social caiu de 32,5 pontos para 32 pontos.
Para 41% dos entrevistados, a condução da política econômica ocorre de forma satisfatória, contra 41,7% da pesquisa anterior. Consideram insatisfatória esse tema 35,3%. No que se refere à área social, a aprovação subiu de 41,3% para 42,5%.
Ainda de acordo com os entrevistados, a reforma trabalhista, com 48% das citações, é a mais importante a ser feita entre as demais reformas sociais --sindical, política, agrária.
Os programas sociais, como o Bolsa-Escola e o Bolsa-Família, do governo têm uma avaliação positiva pela maior parte da população, 65,9%, segundo a CNT.
"As pessoas vêem [os programas sociais] mais como resultado do que como assistencialismo", disse o presidente da CNT (Confederação Nacional dos Transportes), Clésio Andrade.
No entanto, 43,1% dos pesquisados diz que os programas são administrados de forma incorreta ou inapropriada. Isso indica, segundo Andrade, a percepção de problemas no gerenciamento.
Apenas 15,8% dos entrevistados responderam que esses programas beneficiam apenas quem precisa. A maior parte, 78,3%, respondeu que eles ajudam também quem não precisa.
"As pessoas não tem certeza que os programas são bem gerenciados", reforça o presidente da CNT.
Em outubro, denúncias apontaram possíveis irregularidades no recebimento de programas sociais.
2005
A maioria dos entrevistados, 73,5%, acredita que 2005 será melhor que 2004.
"Há um certo otimismo natural no final do ano", diz o presidente da CNT.
A economia irá crescer muito para 27,1% dos entrevistados, contra 17,8% na pesquisa feita em fevereiro. Os que acreditam que irá crescer um pouco representam 44,7%. Os que responderam que a economia não vai crescer são a minoria, 14,9%.
Para Andrade, esse otimismo da população é muito importante.
Entre janeiro e setembro, a economia brasileira cresceu 5,3% na comparação com o mesmo período de 2003. De acordo com a última pesquisa do Banco Central realizada semanalmente com o mercado financeiro, o PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas por um país) deve terminar o ano com um aumento de 5,08% e, no ano que vem, crescer mais 3,5%.
A pesquisa, que tem margem de erro de 3 pontos percentuais para cima ou para baixo, foi realizada entre os dia 7 e 9 de dezembro, em 24 Estados. No total, foram ouvidas 2.000 pessoas.
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