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15/12/2009 - 12h29

Impasse entre governo e oposição adia votação do Orçamento 2010

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Em meio ao impasse entre governo e oposição para a votação do Orçamento Geral da União de 2010, o Congresso deixou para a semana que vem a análise do texto orçamentário --com a promessa de prorrogação dos trabalhos da Casa até a véspera do Natal se a matéria não for aprovada antes do recesso parlamentar.

Os governistas querem garantir a votação da matéria ainda este ano para evitar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicie seu último ano de mandato sem recursos orçamentários.

O relator-geral do Orçamento, deputado Geraldo Magela (PT-DF), disse que a proposta será votada na comissão de Orçamento do Congresso na segunda-feira. No mesmo dia, à noite, os governistas vão tentar aprová-la no plenário da Casa.

"A minha vontade é que cheguemos segunda-feira com a maioria das negociações já resolvidas para votar na comissão", afirmou.

Como o Congresso entra em recesso parlamentar na quarta-feira (23), a expectativa é que poucos deputados e senadores retornem à Casa na semana que vem --o que pode comprometer a análise do Orçamento de 2010.

Líderes governistas afirmam, porém, que o Congresso pode prorrogar seus trabalhos até a véspera de Natal para garantir a votação da proposta, o que obrigaria os parlamentares a estarem presentes para votar.

Magela reconheceu as dificuldades para aprovar o Orçamento, mas disse que sua disposição é garantir uma proposta "possível". "O Orçamento é um poço de desejos infindável. Se permitir, todo mundo quer mais e mais e isso não é possível."

O relator conseguiu emplacar, na comissão, a ampliação de R$ 10 milhões para R$ 12,5 milhões o valor das emendas individuais dos parlamentares na proposta orçamentária. Magela foi pressionado por deputados e senadores para propor a ampliação.

Pela proposta, cada parlamentar poderá apresentar até 25 emendas com sugestões de aplicação de recursos em suas bases eleitorais. Inicialmente, o relator anunciou que reduziria as emendas individuais de R$ 10 milhões para R$ 8 milhões, além do congelamento das emendas de bancadas e de comissões, mas recuou.

O petista afirmou que houve uma reavaliação de receita pelo governo federal, o que permitiria aumentar o valor das emendas.

Magela ainda incluiu em seu texto uma emenda que permite que os relatores setoriais cancelem até 15% das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Recesso

Pela Constituição, o Congresso pode entrar em recesso no final do ano mesmo sem aprovar o Orçamento da União para o ano subsequente.

Se isso ocorrer, não será a primeira vez que o presidente Lula iniciará o ano sem ter o Orçamento aprovado pelo Congresso.

Em 2008, o Legislativo só aprovou em março a proposta orçamentária, o que engessou os gastos do governo federal por três meses.

Comentários dos leitores
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
pelos comentários tem muita gente que adora ser roubado. Creio que o melhor seria deixa-los na confluência das grandes avenidas no horário do "rush" com placas dizendo que querem ser assaltados para saber como é difícil ser achacado por um meliante no meio da rua ou dentro de sua casa no horário do jornal nacional por um político que se diz dos trabalhadores. Quem sabe após ser severamente espoliado de seus recursos e tiver que ir até um posto médico para receber atendimento, marcar a consulta para depois de 3 meses, ou se precisar de um aparelho para sua sobrevivência ter que esperar a burocracia determinar se ele realmente precisa, ou ainda estar em uma lista de espera para ser operado, mas como o responsável recebia propina para passar pacientes na frente se bloqueia tudo e se fica a míngua sem atendimento ou meios de conseguir o mesmo beneficio por não ter dinheiro.
É fácil falar aqui dos erros que ocorrem ou achar desculpas para as palhaçadas que fazem, mas nada disso mudará a realidade de um povo inculto, pobre, sem recursos e desamparado pelos político que estão lá apenas para deixarem de ser povo e poderem se tornar a elite privilegiada de poder ser tratada no Sírio Libanes ou no Albert Einstein, já o Incor ou o HC não é mais para as elites.
sem opinião
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Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Prezados,
Minha sugestão é de que o presidente tope o que a oposição quer.... o cumprimento do acordo que o PPS,DEMOS e PSDB impõe como condição para aprovar o orçamentoe e o marco regulatório do PRÉ-SAL.
Tipo:
Vamos fazer assim, OPOSIÇÃO: COLOCAREMOS O EVETO PARA APRECIAÇÃO DO CONGRESSO, MELHOR AINDA, VAMOS RETIRAR O VETO CONSTITUCIONAL.
MÁS !!!!! ... como contrapartida iremos medir os impactos economicos negativos para o GOV. e os impactos sociais para sociedade e veicularemos em mídia nacional.
TOPA... SEU RONALDO CAIADO!?!?
é só colocar o veto para apreciação no plenário do Congresso Nacional. Caso contrário, é obstrução total!", ameaçou Caiado no no twitter.
sem opinião
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alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
280 milhoes por mes, 25000 desempregados, quem pagara a brincadeira, o TCU?, a midia? a opsiçao? 6 opiniões
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