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15/01/2005
-
14h24
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online
O governo federal informou neste sábado que o novo avião presidencial, batizado de Santos Dumont em homenagem ao aviador e apelidado de AeroLula, deve reduzir em cerca de 70% os custos de vôo do país em relação ao avião atual. O valor equivale a uma economia de US$ 5,2 milhões por ano.
Segundo o comando da Aeronáutica, a hora de vôo do Santos Dumont custa US$ 2.100 enquanto o atual Boeing-707 presidencial, conhecido como Sucatão, custa US$ 7.300 por hora de vôo. Portanto, em 11 anos, os valores economizados equivaleriam ao preço do novo avião.
A compra também é considerada vantajosa em comparação com os gastos computados entre 1999 e 2001, em vôos fretados. A Aeronáutica afirma que os fretamentos custam aproximadamente US$ 12,04 mil por hora de vôo.
O avião da FAB (Força Aérea Brasileira) custou US$ 56,7 milhões aos cofres públicos. Apenas US$ 5 milhões da dívida --referentes à compra de materiais de logística-- ainda não foram quitados. O pagamento deve ser realizado no primeiro trimestre deste ano, quando todos os produtos forem entregues.
Além disso, o governo pagará R$ 15,4 milhões por um contrato de manutenção com a TAM válido por cinco anos.
O AeroLula --que tem vida útil estimada em 30 anos-- decolou na cidade de Tolouse, na França, e chegou por volta das 10h40 deste sábado, na Base Aérea de Brasília, com 1h40 de atraso. O problema foi atribuído a uma corrente de vento ocorrida na costa da África.
O Sucatão continuará servindo o governo federal especialmente para reabastecer caças da Aeronáutica em vôo e poderá ser usado em viagens presidenciais quando a comitiva extrapolar a capacidade do AeroLula --55 passageiros, incluindo a tripulação.
O comando da Aeronáutica afirma que a criação de uma empresa chamada Sopeçaero, que comercializa componentes e peças para uso em aviação e está sediada em São José dos Campos (91 km de São Paulo), irá compensar parte do investimento --US$ 2,3 milhões.
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Segundo o comando da Aeronáutica, a hora de vôo do Santos Dumont custa US$ 2.100 enquanto o atual Boeing-707 presidencial, conhecido como Sucatão, custa US$ 7.300 por hora de vôo. Portanto, em 11 anos, os valores economizados equivaleriam ao preço do novo avião.
A compra também é considerada vantajosa em comparação com os gastos computados entre 1999 e 2001, em vôos fretados. A Aeronáutica afirma que os fretamentos custam aproximadamente US$ 12,04 mil por hora de vôo.
O avião da FAB (Força Aérea Brasileira) custou US$ 56,7 milhões aos cofres públicos. Apenas US$ 5 milhões da dívida --referentes à compra de materiais de logística-- ainda não foram quitados. O pagamento deve ser realizado no primeiro trimestre deste ano, quando todos os produtos forem entregues.
Além disso, o governo pagará R$ 15,4 milhões por um contrato de manutenção com a TAM válido por cinco anos.
O AeroLula --que tem vida útil estimada em 30 anos-- decolou na cidade de Tolouse, na França, e chegou por volta das 10h40 deste sábado, na Base Aérea de Brasília, com 1h40 de atraso. O problema foi atribuído a uma corrente de vento ocorrida na costa da África.
O Sucatão continuará servindo o governo federal especialmente para reabastecer caças da Aeronáutica em vôo e poderá ser usado em viagens presidenciais quando a comitiva extrapolar a capacidade do AeroLula --55 passageiros, incluindo a tripulação.
O comando da Aeronáutica afirma que a criação de uma empresa chamada Sopeçaero, que comercializa componentes e peças para uso em aviação e está sediada em São José dos Campos (91 km de São Paulo), irá compensar parte do investimento --US$ 2,3 milhões.
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