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20/01/2005
-
13h48
da Folha Online
Em entrevista ao SPTV 1ª edição, da TV Globo, o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), afirmou que o pagamento dos fornecedores e dos prestadores de serviço estará normalizado somente daqui a "dois ou três meses".
Desde que assumiu a Prefeitura de São Paulo, no último dia 1º, Serra tem enfrentado pressões de fornecedores e de prestadores de serviço que cobram pagamentos atrasados. Alguns setores chegaram a paralisar os serviços, como os funcionários do Programa Saúde da Família, que estão sem receber desde dezembro.
Ontem, a prefeitura anunciou o congelamento temporário de 100% dos recursos previstos no Orçamento municipal de 2005 para investimentos na cidade. Somente verbas com aplicação obrigatória definida pela Constituição, como as destinadas para as áreas de saúde e educação, não sofrerão congelamento.
Serra culpou, em diferentes momentos do programa, a gestão da ex-prefeita Marta Suplicy (PT) pelos atuais atrasos no pagamento e afirmou que há dinheiro em caixa, mas que não é suficiente para quitar todas as dívidas.
"Tem dinheiro em caixa sim. Tem R$ 1 para pagar R$ 6. Essa é a situação. Eles [a gestão anterior] ficam enganando com essa história de que tem dinheiro em caixa. Tem, mas o que tem que pagar é seis vezes mais", afirmou.
De acordo com o prefeito, a administração petista deixou de pagar diversas empresas desde "julho, agosto, setembro do ano passado".
Enchentes
No início da entrevista, ao ser questionado se haverá investimentos para combater as enchentes, o prefeito disse que haverá "dinheiro" e "trabalho", mas não detalhou nenhum projeto.
"Os piscinões estão todos assoreados, com mato grande. Alguns maiores que minha própria altura. Então eles não retêm toda a água", afirmou, para depois acrescentar que a prefeitura começou a limpar os piscinões.
Outra iniciativa que na avaliação do prefeito pode ajudar para evitar enchentes é a operação "cata bagulho", que, segundo Serra, já recolheu 600 toneladas de objetos que iriam para córregos e piscinões.
Transporte
No programa, o prefeito afirmou ainda que a promessa de integrar o bilhete único com o metrô e com as linhas intermuncipais está mantida, embora não tenha estipulado datas. "É um sistema bastante complexo", disse.
Serra evitou comentar sobre um eventual reajuste de tarifa nos transportes. Declarou somente que "ainda não está em consideração na prefeitura".
Agenda
O prefeito de São Paulo almoçou hoje com o presidente do TCM (Tribunal de Contas do Município), Antonio Carlos Caruso.
Por conta da chuva, Serra desmarcou uma visita que faria nesta tarde à UBS (Unidade Básica de Saúde) do Jardim Ângela (zona sul).
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Em entrevista ao SPTV 1ª edição, da TV Globo, o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), afirmou que o pagamento dos fornecedores e dos prestadores de serviço estará normalizado somente daqui a "dois ou três meses".
Desde que assumiu a Prefeitura de São Paulo, no último dia 1º, Serra tem enfrentado pressões de fornecedores e de prestadores de serviço que cobram pagamentos atrasados. Alguns setores chegaram a paralisar os serviços, como os funcionários do Programa Saúde da Família, que estão sem receber desde dezembro.
Ontem, a prefeitura anunciou o congelamento temporário de 100% dos recursos previstos no Orçamento municipal de 2005 para investimentos na cidade. Somente verbas com aplicação obrigatória definida pela Constituição, como as destinadas para as áreas de saúde e educação, não sofrerão congelamento.
Serra culpou, em diferentes momentos do programa, a gestão da ex-prefeita Marta Suplicy (PT) pelos atuais atrasos no pagamento e afirmou que há dinheiro em caixa, mas que não é suficiente para quitar todas as dívidas.
"Tem dinheiro em caixa sim. Tem R$ 1 para pagar R$ 6. Essa é a situação. Eles [a gestão anterior] ficam enganando com essa história de que tem dinheiro em caixa. Tem, mas o que tem que pagar é seis vezes mais", afirmou.
De acordo com o prefeito, a administração petista deixou de pagar diversas empresas desde "julho, agosto, setembro do ano passado".
Enchentes
No início da entrevista, ao ser questionado se haverá investimentos para combater as enchentes, o prefeito disse que haverá "dinheiro" e "trabalho", mas não detalhou nenhum projeto.
"Os piscinões estão todos assoreados, com mato grande. Alguns maiores que minha própria altura. Então eles não retêm toda a água", afirmou, para depois acrescentar que a prefeitura começou a limpar os piscinões.
Outra iniciativa que na avaliação do prefeito pode ajudar para evitar enchentes é a operação "cata bagulho", que, segundo Serra, já recolheu 600 toneladas de objetos que iriam para córregos e piscinões.
Transporte
No programa, o prefeito afirmou ainda que a promessa de integrar o bilhete único com o metrô e com as linhas intermuncipais está mantida, embora não tenha estipulado datas. "É um sistema bastante complexo", disse.
Serra evitou comentar sobre um eventual reajuste de tarifa nos transportes. Declarou somente que "ainda não está em consideração na prefeitura".
Agenda
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Por conta da chuva, Serra desmarcou uma visita que faria nesta tarde à UBS (Unidade Básica de Saúde) do Jardim Ângela (zona sul).
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