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27/01/2005
-
17h37
da Folha Online
O membro da Aliança Patriótica Iraquiana, Sammi Alaa, disse hoje em Porto Alegre (RS) que a resistência no Iraque não reconhece como legítimos o atual e o futuro governo, que será eleito em 30 de janeiro. A aliança teve origem num grupo de exilados iraquianos.
Para Alaa, que está participando da 5ª edição do Fórum Social Mundial, a grande mídia e os Estados Unidos dividem erroneamente a realidade iraquiana apenas entre curdos, sunitas e xiítas.
"É uma mistura de religião com nacionalidade, porque eles não nos reconhecem como um estado árabe", criticou. "O único apoio que nós [Aliança Patriótica Iraquiana] temos são de alguns setores políticos da América Latina, Europa e Ásia. Não temos também o apoio oficial dos estados árabes, porque eles estão comprometidos e recebem financiamentos dos Estados Unidos", criticou.
As eleições no Iraque vão compor uma assembléia para escolher um novo governo e elaborar a proposta de Constituição. A Aliança Patriótica não acredita que a lista de eleitores seja abrangente para propiciar a representatividade. "Não reconheceremos o atual governo nem um dia antes das eleições, nem no dia seguinte a ela, porque ele não é legítimo", afirmou.
Alaa também defendeu a parceria estratégica na área petrolífera com Cuba e Iémem, países que se colocaram publicamente contra as operações dos Estados Unidos no Iraque. Para ele, o Iraque poderia até conceder uma cota gratuita de petróleo às duas nações.
Na última quarta-feira, durante a marcha de abertura do 5º Fórum Social Mundial, muitos manifestantes carregavam faixas e gritavam palavras de ordem contra a invasão do Iraque e a política do presidente George W. Bush.
Com Agência Brasil
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Aliança Iraquiana questiona no fórum legitimidade das eleições
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O membro da Aliança Patriótica Iraquiana, Sammi Alaa, disse hoje em Porto Alegre (RS) que a resistência no Iraque não reconhece como legítimos o atual e o futuro governo, que será eleito em 30 de janeiro. A aliança teve origem num grupo de exilados iraquianos.
Para Alaa, que está participando da 5ª edição do Fórum Social Mundial, a grande mídia e os Estados Unidos dividem erroneamente a realidade iraquiana apenas entre curdos, sunitas e xiítas.
"É uma mistura de religião com nacionalidade, porque eles não nos reconhecem como um estado árabe", criticou. "O único apoio que nós [Aliança Patriótica Iraquiana] temos são de alguns setores políticos da América Latina, Europa e Ásia. Não temos também o apoio oficial dos estados árabes, porque eles estão comprometidos e recebem financiamentos dos Estados Unidos", criticou.
As eleições no Iraque vão compor uma assembléia para escolher um novo governo e elaborar a proposta de Constituição. A Aliança Patriótica não acredita que a lista de eleitores seja abrangente para propiciar a representatividade. "Não reconheceremos o atual governo nem um dia antes das eleições, nem no dia seguinte a ela, porque ele não é legítimo", afirmou.
Alaa também defendeu a parceria estratégica na área petrolífera com Cuba e Iémem, países que se colocaram publicamente contra as operações dos Estados Unidos no Iraque. Para ele, o Iraque poderia até conceder uma cota gratuita de petróleo às duas nações.
Na última quarta-feira, durante a marcha de abertura do 5º Fórum Social Mundial, muitos manifestantes carregavam faixas e gritavam palavras de ordem contra a invasão do Iraque e a política do presidente George W. Bush.
Com Agência Brasil
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