Publicidade
Publicidade
17/02/2005
-
17h31
da Folha Online
O pecuarista Vitalmiro Bastos de Moura, um dos quatro suspeitos de envolvimento no assassinato da missionária americana Dorothy Stang que tiveram prisão decretada pela Justiça, já havia sido autuado duas vezes pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis).
Segundo o gerente-executivo do órgão no Pará, Marcílio Monteiro, no ano passado, o fazendeiro recebeu duas multas, no valor total de R$ 3 milhões --por desmatamento e por ter provocado incêndio numa Área de Preservação Permanente (APP) localizada na região de Anapu (Pará).
Suspeito de ser o mandante do crime contra a religiosa, ocorrido no último sábado, em Anapu, Moura foi autuado em novembro de 2004 por provocar o incêndio de mil hectares de floresta nativa em área de preservação. A multa prevista foi de R$ 1,5 milhão.
De acordo com Marcílio Monteiro, a área estava embargada pelo Ibama desde setembro do ano passado. Segundo ele, a medida foi tomada depois de o fazendeiro ter sido autuado por desmatamento dos mil hectares de floresta sem autorização do Ibama.
"Além de ter desrespeitado o embargo, Vitalmiro queimou a área para plantar capim e fazer pasto", revelou o gerente-executivo. A multa definida também foi de R$ 1,5 milhão.
Durante operações do órgão realizadas entre agosto e novembro do ano passado, foram apreendidas em Anapu 30 motosserras e outros equipamentos usados no desmatamento. Monteiro explicou que as autuações são medidas administrativas e afirmou que o caso foi encaminhado ao Ministério Público do Pará, a quem cabe o pedido para que o fazendeiro responda por crime ambiental.
De acordo com o representante do Ibama, outro fazendeiro suspeito de participação da morte de Dorothy, Regivaldo Pereira Galvão, também foi autuado por fiscais do órgão no ano passado.
Galvão foi multado em R$ 750 mil por provocar incêndio em 500 hectares de floresta nativa. "Tenho impressão de que há relação entre os dois suspeitos", diz Monteiro.
Leia mais
Lula anuncia pacote para conter violência no Pará
Divulgados retratos falados de suspeitos de envolvimento no assassinato da freira
Especial
Leia o que já foi publicado sobre disputas de terras
Leia o que já foi publicado sobre a missionária americana Dorothy Stang
Suposto mandante do assassinato de Dorothy já foi multado pelo Ibama
Publicidade
O pecuarista Vitalmiro Bastos de Moura, um dos quatro suspeitos de envolvimento no assassinato da missionária americana Dorothy Stang que tiveram prisão decretada pela Justiça, já havia sido autuado duas vezes pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis).
Segundo o gerente-executivo do órgão no Pará, Marcílio Monteiro, no ano passado, o fazendeiro recebeu duas multas, no valor total de R$ 3 milhões --por desmatamento e por ter provocado incêndio numa Área de Preservação Permanente (APP) localizada na região de Anapu (Pará).
Suspeito de ser o mandante do crime contra a religiosa, ocorrido no último sábado, em Anapu, Moura foi autuado em novembro de 2004 por provocar o incêndio de mil hectares de floresta nativa em área de preservação. A multa prevista foi de R$ 1,5 milhão.
De acordo com Marcílio Monteiro, a área estava embargada pelo Ibama desde setembro do ano passado. Segundo ele, a medida foi tomada depois de o fazendeiro ter sido autuado por desmatamento dos mil hectares de floresta sem autorização do Ibama.
"Além de ter desrespeitado o embargo, Vitalmiro queimou a área para plantar capim e fazer pasto", revelou o gerente-executivo. A multa definida também foi de R$ 1,5 milhão.
Durante operações do órgão realizadas entre agosto e novembro do ano passado, foram apreendidas em Anapu 30 motosserras e outros equipamentos usados no desmatamento. Monteiro explicou que as autuações são medidas administrativas e afirmou que o caso foi encaminhado ao Ministério Público do Pará, a quem cabe o pedido para que o fazendeiro responda por crime ambiental.
De acordo com o representante do Ibama, outro fazendeiro suspeito de participação da morte de Dorothy, Regivaldo Pereira Galvão, também foi autuado por fiscais do órgão no ano passado.
Galvão foi multado em R$ 750 mil por provocar incêndio em 500 hectares de floresta nativa. "Tenho impressão de que há relação entre os dois suspeitos", diz Monteiro.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice