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19/02/2005
-
17h24
da Folha Online
Amair Feijoli da Cunha, o Tato, um dos quatro acusados de envolvimento no assassinato da missionária Dorothy Stang, se apresentou neste sábado à polícia. Ele estava em Belo Monte, um povoado que fica entre Anapu e Altamira, no Pará.
Tato é apontado pela polícia como responsável por intermediar o contato com os pistoleiros que executaram a freira, no 12, em Anapu (PA). O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, conhecido como Bida, seria o mandante do crime, de acordo com as investigações.
Acompanhado do seu advogado, Oscar Damasceno Filho, Tato deve prestar depoimento durante a tarde de hoje e depois permanecer detido, segundo o promotor de Altamira, Edmilson Leray. Ele, o fazendeiro Bida e os pistoleiros identificados como Eduardo e Rayfran das Neves Sales tiveram a prisão decretada pela Justiça dia 14.
De acordo com o promotor, Tato declarou que conhece Bida, mas nega qualquer participação no crime.
Proteção
A Secretaria Especial dos Direitos Humanos criou um grupo de de trabalho para fazer um levantamento sobre o número de pessoas que vivem sob ameaça no Pará. O objetivo é oferecer proteção e assegurar a integridade física para as pessoas que vivem sob risco de ameaça.
As lista com os nomes estão sendo fornecidas pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri) do Pará e por congressistas ligados a movimentos sociais.
Segundo o ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, o grupo de trabalho já se reuniu duas vezes, mesmo sem ter sido constituído oficialmente. A portaria que cria o grupo será publicada na próxima segunda-feira, no Diário Oficial da União.
Os cincos integrantes viajarão a 11 municípios paraenses onde há risco de conflito, para avaliar as providências a serem tomadas. A idéia é definir, junto com as autoridades estaduais, a melhor forma de garantir a proteção.
"Os membros do grupo de trabalho já estão saindo para os diversos municípios, para conversar com as pessoas ameaçadas, afim de estabelecer a forma em que a proteção vai ser dada", informou o ministro.
As ações também incluem o monitoramento da violação de direitos humanos no Estado, assim como o encaminhamento, ao poder público Estadual, de sugestões sobre medidas necessárias ao combate a esses crimes.
Com Agência Brasil
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Amair Feijoli da Cunha, o Tato, um dos quatro acusados de envolvimento no assassinato da missionária Dorothy Stang, se apresentou neste sábado à polícia. Ele estava em Belo Monte, um povoado que fica entre Anapu e Altamira, no Pará.
Tato é apontado pela polícia como responsável por intermediar o contato com os pistoleiros que executaram a freira, no 12, em Anapu (PA). O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, conhecido como Bida, seria o mandante do crime, de acordo com as investigações.
Acompanhado do seu advogado, Oscar Damasceno Filho, Tato deve prestar depoimento durante a tarde de hoje e depois permanecer detido, segundo o promotor de Altamira, Edmilson Leray. Ele, o fazendeiro Bida e os pistoleiros identificados como Eduardo e Rayfran das Neves Sales tiveram a prisão decretada pela Justiça dia 14.
De acordo com o promotor, Tato declarou que conhece Bida, mas nega qualquer participação no crime.
Proteção
A Secretaria Especial dos Direitos Humanos criou um grupo de de trabalho para fazer um levantamento sobre o número de pessoas que vivem sob ameaça no Pará. O objetivo é oferecer proteção e assegurar a integridade física para as pessoas que vivem sob risco de ameaça.
As lista com os nomes estão sendo fornecidas pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri) do Pará e por congressistas ligados a movimentos sociais.
Segundo o ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, o grupo de trabalho já se reuniu duas vezes, mesmo sem ter sido constituído oficialmente. A portaria que cria o grupo será publicada na próxima segunda-feira, no Diário Oficial da União.
Os cincos integrantes viajarão a 11 municípios paraenses onde há risco de conflito, para avaliar as providências a serem tomadas. A idéia é definir, junto com as autoridades estaduais, a melhor forma de garantir a proteção.
"Os membros do grupo de trabalho já estão saindo para os diversos municípios, para conversar com as pessoas ameaçadas, afim de estabelecer a forma em que a proteção vai ser dada", informou o ministro.
As ações também incluem o monitoramento da violação de direitos humanos no Estado, assim como o encaminhamento, ao poder público Estadual, de sugestões sobre medidas necessárias ao combate a esses crimes.
Com Agência Brasil
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