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21/02/2005
-
07h10
da Folha Online
O novo presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), disse que pedirá uma redução de medidas provisórias (MPs) ao governo federal. Em entrevista ao programa "Canal Livre", da rede Bandeirantes, na note deste domingo, Cavalcanti afirmou que as Mps são as responsáveis pela demora na votação de projetos importantes, como a reforma política e a Lei de Biosegurança.
Para Severino Cavalcanti, "o governo deve deixar para os parlamentares as votações e discussões sobre projetos importantes para o país".
Em relação ao salário mínimo, o presidente da Câmara disse que qualquer debate sobre valores deverá passar pelo aval do ministro da economia Antonio Palocci. "Não posso dizer nada, o Palocci é quem sabe quanto há em caixa para aumentar o salário mínimo", disse o parlamentar.
Quanto seu apoio ou oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Severino afirmou que pretende trabalhar em conjunto com executivo, desde que a autonomia do Legislativo não seja violada.
Por outro lado, Cavalcanti disse que alertou o presidente Lula sobre a atuação de alguns de seus ministros dentro da Câmara dos Deputados. "Disse para o presidente rever a atuação de ministros que não sabem como funciona uma votação ou a articulação política. Ele mesmo me confirmou seu descontentamento. Ele tem o poder da caneta para colocar no olho da rua", informou o deputado.
Em relação a MP 232, o parlamentar confirmou sua posição contrária ao projeto, mas disse que não usará o seu cargo para impedir sua votação.
Quanto ao aumento de salário prometido aos deputados, Severino coloca a promessa como uma equiparação, não um aumento."Essa equiparação já vem sendo prometida desde o governo FHC. Apenas vou cumprir minha promessa".
Para o novo presidente da Câmara, a reforma política e projetos que protejam a famílias são as prioridades de seu mandato.
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O novo presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), disse que pedirá uma redução de medidas provisórias (MPs) ao governo federal. Em entrevista ao programa "Canal Livre", da rede Bandeirantes, na note deste domingo, Cavalcanti afirmou que as Mps são as responsáveis pela demora na votação de projetos importantes, como a reforma política e a Lei de Biosegurança.
Para Severino Cavalcanti, "o governo deve deixar para os parlamentares as votações e discussões sobre projetos importantes para o país".
Em relação ao salário mínimo, o presidente da Câmara disse que qualquer debate sobre valores deverá passar pelo aval do ministro da economia Antonio Palocci. "Não posso dizer nada, o Palocci é quem sabe quanto há em caixa para aumentar o salário mínimo", disse o parlamentar.
Quanto seu apoio ou oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Severino afirmou que pretende trabalhar em conjunto com executivo, desde que a autonomia do Legislativo não seja violada.
Por outro lado, Cavalcanti disse que alertou o presidente Lula sobre a atuação de alguns de seus ministros dentro da Câmara dos Deputados. "Disse para o presidente rever a atuação de ministros que não sabem como funciona uma votação ou a articulação política. Ele mesmo me confirmou seu descontentamento. Ele tem o poder da caneta para colocar no olho da rua", informou o deputado.
Em relação a MP 232, o parlamentar confirmou sua posição contrária ao projeto, mas disse que não usará o seu cargo para impedir sua votação.
Quanto ao aumento de salário prometido aos deputados, Severino coloca a promessa como uma equiparação, não um aumento."Essa equiparação já vem sendo prometida desde o governo FHC. Apenas vou cumprir minha promessa".
Para o novo presidente da Câmara, a reforma política e projetos que protejam a famílias são as prioridades de seu mandato.
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