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22/02/2005
-
16h32
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O pedido formal do Ministério Público para a federalização do crime contra a missionária norte-americana, Dorothy Stang, 73, ainda poderá demorar até dois meses, segundo expectativa do procurador da República no Pará, Felício Pontes Júnior, que esteve nesta terça-feira com o procurador-geral, Cláudio Fonteles.
A freira, que defendia os trabalhadores rurais e lutava pela preservação do meio ambiente, foi morta no último dia 12 de fevereiro, em Anapu, próximo a Altamira (PA).
O prazo é necessário, segundo o procurador, para que o Ministério Público consiga reunir as provas necessárias de que a morte da freira "não se trata de um mero assassinato", mas de um crime contra os direitos humanos. Dessa maneira, os processos contra os acusados irão correr na Justiça Federal.
As provas serão reunidas principalmente com base nas investigações das polícias Civil e Federal que, na avaliação do procurador, até agora estão trabalhando bem.
A federalização de crimes contra direitos humanos foi aprovada na reforma do Judiciário. Ao defender que o caso seja tratado pela Justiça Federal, o procurador disse que o Ministério Público vai tentar demonstrar que "o Brasil pode ser condenado internacionalmente pela não apuração do crime".
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Pedido de federalização pode demorar até dois meses, diz procurador
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da Folha Online, em Brasília
O pedido formal do Ministério Público para a federalização do crime contra a missionária norte-americana, Dorothy Stang, 73, ainda poderá demorar até dois meses, segundo expectativa do procurador da República no Pará, Felício Pontes Júnior, que esteve nesta terça-feira com o procurador-geral, Cláudio Fonteles.
A freira, que defendia os trabalhadores rurais e lutava pela preservação do meio ambiente, foi morta no último dia 12 de fevereiro, em Anapu, próximo a Altamira (PA).
O prazo é necessário, segundo o procurador, para que o Ministério Público consiga reunir as provas necessárias de que a morte da freira "não se trata de um mero assassinato", mas de um crime contra os direitos humanos. Dessa maneira, os processos contra os acusados irão correr na Justiça Federal.
As provas serão reunidas principalmente com base nas investigações das polícias Civil e Federal que, na avaliação do procurador, até agora estão trabalhando bem.
A federalização de crimes contra direitos humanos foi aprovada na reforma do Judiciário. Ao defender que o caso seja tratado pela Justiça Federal, o procurador disse que o Ministério Público vai tentar demonstrar que "o Brasil pode ser condenado internacionalmente pela não apuração do crime".
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