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22/02/2005 - 19h53

Para secretário do Pará, mandante do crime deve se entregar em breve

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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

O secretário Especial de Defesa Social do Estado do Pará, Manoel Santino, declarou na tarde desta terça-feira que o fazendeiro Vitalmiro Gonçalves de Moura, conhecido como Bida, acusado de ser o mandante do assassinato da irmã Dorothy Stang, 73, ocorrido dia 12 em Anapu (PA), deve se entregar em breve.

"Acreditamos que muito em breve o mandante apresentará sua rendição ou será preso", declarou. A rendição do fazendeiro estaria sendo negociada pelo advogado desde sábado, segundo informações da polícia.

Santino está em Brasília participando da audiência pública da Comissão Externa do Senado, criada para acompanhar as investigações sobre o caso. Ainda de acordo com o secretário, o revólver calibre 38, encontrado na tarde de hoje na fazenda de Bida, vai facilitar a comprovação do vínculo entre os acusados de terem atirado na freira e o suposto mandante do crime.

Acusados

A Polícia Civil do Pará e a Polícia Federal prenderam na noite desta segunda-feira Uilquelano de Souza Pinto, acusado de ser um dos dois pistoleiros contratados para matar a freira. O outro seria Rayfran das Neves Sales, o Fogoió, preso no domingo --ele foi encontrado numa floresta, nas proximidades de Anapu.

Uilquelano Pinto, conhecido como Eduardo, na verdade se chama Clodoaldo Carlos Batista e estava foragido havia mais de uma semana. Ele foi encontrado em Belo Monte, cidade próxima a Anapu e Altamira, no oeste do Pará. A Polícia o localizou após uma denúncia.

Agora, encontra-se foragido apenas o fazendeiro Vitalmiro Gonçalves de Moura, conhecido como Bida, acusado de ser o mandante do crime.

O agricultor Amair Feijoli da Cunha, outro dos quatro acusados pelo assassinato da freira Dorothy Stang, já foi formalmente indiciado por homicídio qualificado em processos conduzidos pelas polícias Civil e Federal.

Cunha, conhecido como Tato, prestou depoimento à Polícia Civil de Altamira (PA). Ele é suspeito de ter contratado, a mando do fazendeiro Vitalmiro de Moura Bastos, os supostos pistoleiros Rayfran das Neves Sales e Uilquelano de Souza Pinto para matarem a irmã Dorothy Stang.

Tato se apresentou no sábado à Polícia Civil do Pará em Altamira. Cunha, que negou as acusações e estava com prisão preventiva decretada, foi o primeiro dos quatro suspeitos de participação no crime a ser preso.

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