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23/02/2005
-
13h17
TATHIANA BARBAR
da Folha Online
A reconstituição do assassinato da missionária americana Dorothy Stang, 73, ocorrido no último dia 12, em Anapu (PA), deve acontecer nesta quinta-feira, a partir das 12h.
Ontem à noite, durante cerca de seis horas, os três acusados presos --Uilquelano de Souza Pinto, conhecido como Eduardo, mas que na verdade se chama Clodoaldo Carlos Batista; Rayfran das Neves Sales, o Fogoió; e Amair Feijoli da Cunha, o Tato-- participaram de uma acareação.
Segundo a Polícia Civil, Fogoió e Eduardo teriam confirmado que foram contratados por Tato, suposto intermediário do crime, para matar a irmã Dorothy. Fogoió teria dito ainda que os três receberiam do fazendeiro Vitalmiro Gonçalves de Moura, conhecido como Bida, acusado de ser o mandante do crime, R$ 50 mil pelo crime.
Bida continua foragido. A rendição do acusado está sendo negociada por seu advogado desde sábado. A polícia acredita que ele deve se apresentar o mais rápido possível.
A polícia informou que, durante a acareação, Fogoió teria afirmado ser o autor dos disparos que matou a freira. Eduardo teria dito que estava no local no momento do crime, mas que não atirou na missionária.
Já Tato, de acordo com a polícia, negou sua participação no crime. Ele disse ainda desconhecer os pistoleiros e o fazendeiro.
Arma
A polícia do Pará encontrou na tarde de ontem uma das armas usadas para assassinar a missionária.
Segundo a Polícia Civil, a arma, um revólver calibre 38, foi encontrada em uma área de assentamento do Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária), dentro de uma fazenda em Anapu, de propriedade de Vitalmiro Gonçalves de Moura.
A polícia vai encaminhar hoje a arma para exame de balística para comparar os projéteis encontrados no corpo da missionária com as balas do revólver.
Acusados
A Polícia Civil do Pará e a Polícia Federal prenderam na noite de segunda-feira o pistoleiro Eduardo. Fogoió foi preso no domingo em uma floresta, nas proximidades de Anapu.
Eduardo foi encontrado em Belo Monte, cidade próxima a Anapu e Altamira, no oeste do Pará. A Polícia o localizou após uma denúncia.
Tato já foi formalmente indiciado por homicídio qualificado em processos conduzidos pelas polícias Civil e Federal. Ele se apresentou no sábado à Polícia Civil do Pará em Altamira.
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A reconstituição do assassinato da missionária americana Dorothy Stang, 73, ocorrido no último dia 12, em Anapu (PA), deve acontecer nesta quinta-feira, a partir das 12h.
Ontem à noite, durante cerca de seis horas, os três acusados presos --Uilquelano de Souza Pinto, conhecido como Eduardo, mas que na verdade se chama Clodoaldo Carlos Batista; Rayfran das Neves Sales, o Fogoió; e Amair Feijoli da Cunha, o Tato-- participaram de uma acareação.
Segundo a Polícia Civil, Fogoió e Eduardo teriam confirmado que foram contratados por Tato, suposto intermediário do crime, para matar a irmã Dorothy. Fogoió teria dito ainda que os três receberiam do fazendeiro Vitalmiro Gonçalves de Moura, conhecido como Bida, acusado de ser o mandante do crime, R$ 50 mil pelo crime.
Bida continua foragido. A rendição do acusado está sendo negociada por seu advogado desde sábado. A polícia acredita que ele deve se apresentar o mais rápido possível.
A polícia informou que, durante a acareação, Fogoió teria afirmado ser o autor dos disparos que matou a freira. Eduardo teria dito que estava no local no momento do crime, mas que não atirou na missionária.
Já Tato, de acordo com a polícia, negou sua participação no crime. Ele disse ainda desconhecer os pistoleiros e o fazendeiro.
Arma
A polícia do Pará encontrou na tarde de ontem uma das armas usadas para assassinar a missionária.
Segundo a Polícia Civil, a arma, um revólver calibre 38, foi encontrada em uma área de assentamento do Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária), dentro de uma fazenda em Anapu, de propriedade de Vitalmiro Gonçalves de Moura.
A polícia vai encaminhar hoje a arma para exame de balística para comparar os projéteis encontrados no corpo da missionária com as balas do revólver.
Acusados
A Polícia Civil do Pará e a Polícia Federal prenderam na noite de segunda-feira o pistoleiro Eduardo. Fogoió foi preso no domingo em uma floresta, nas proximidades de Anapu.
Eduardo foi encontrado em Belo Monte, cidade próxima a Anapu e Altamira, no oeste do Pará. A Polícia o localizou após uma denúncia.
Tato já foi formalmente indiciado por homicídio qualificado em processos conduzidos pelas polícias Civil e Federal. Ele se apresentou no sábado à Polícia Civil do Pará em Altamira.
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