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24/02/2005 - 08h39

Pistoleiros participam de reconstituição do assassinato da missionária

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da Folha Online

Os dois pistoleiros acusados pelo assassinato da missionária americana Dorothy Stang, 73, ocorrido no último dia 12, em Anapu (PA), participam nesta quinta-feira, a partir das 12h, da reconstituição do crime.

Segundo a Polícia Civil, Rayfran das Neves Sales, o Fogoió, e Uilquelano de Souza Pinto, conhecido como Eduardo, mas que na verdade se chama Clodoaldo Carlos Batista, confirmaram que foram contratados por Amair Feijoli da Cunha, o Tato, suposto intermediário do crime, para matar a irmã Dorothy. Os três já estão presos.

Fogoió, segundo a polícia, teria dito ainda que os três receberiam do fazendeiro Vitalmiro Gonçalves de Moura, conhecido como Bida, acusado de ser o mandante do crime, R$ 50 mil pelo crime.

Bida continua foragido. A rendição do acusado está sendo negociada por seu advogado desde sábado. A polícia acredita que ele deve se apresentar o mais rápido possível.

Arma

A polícia do Pará encontrou na tarde de terça-feira uma arma que teria sido usada para assassinar a missionária.

Segundo a Polícia Civil, a arma, um revólver calibre 38, foi encontrada em uma área de assentamento do Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária), dentro de uma fazenda em Anapu, de propriedade de Vitalmiro Gonçalves de Moura.

A polícia encaminhou a arma para exame de balística para comparar os projéteis encontrados no corpo da missionária com as balas do revólver.

Acusados

A Polícia Civil do Pará e a Polícia Federal prenderam na noite de segunda-feira o pistoleiro Eduardo. Fogoió foi preso no domingo em uma floresta, nas proximidades de Anapu.

Eduardo foi encontrado em Belo Monte, cidade próxima a Anapu e Altamira, no oeste do Pará. A Polícia o localizou após uma denúncia.

Tato já foi formalmente indiciado por homicídio qualificado em processos conduzidos pelas polícias Civil e Federal. Ele se apresentou no sábado à Polícia Civil do Pará em Altamira.

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