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02/03/2005
-
12h50
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Depois de protelar uma decisão sobre o pedido de abertura de processo do PSDB contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por crime de responsabilidade e de dizer a assessores que esse assunto não é prioritário para os deputados, o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP - PE), afirmou que encontrará uma solução para o caso ainda hoje.
"Eu não botarei [o processo] na gaveta", disse. "Talvez daqui a três ou quatro horas eu possa dar uma definição", completou.
A denúncia foi apresentada pelo líder do PSDB na Câmara, deputado Alberto Goldman (SP), na semana passada, depois de o presidente Lula ter revelado que soube e mandou abafar, no início de seu mandato, denúncias de casos de corrupção, ocorridos no governo Fernando Henrique Cardoso.
Severino desmentiu que uma decisão favorável ao presidente possa beneficiar o PP na mudança da equipe de ministros do governo. "Reforma ministerial é uma coisa, e a interpelação do PSDB é outra", afirmou.
Procuradoria
Na próxima semana, o procurador-geral da República, Cláudio Fontelles, deve concluir sua análise sobre as representações contra o presidente Lula, apresentadas pelo PFL, pelo deputado Raul Jungmann (PPS - PE) e demais interessados no assunto.
O procurador disse que não vai fazer "uma fila" das representações, mas juntar todos os documentos em um e avaliá-lo conclusivamente.
Fontelles preferiu não adiantar nenhuma posição sobre o tema, mas afirmou que analisará integralmente o discurso do presidente."A gente não pode pegar uma frase isolada. É fundamental, no trabalho jurídico, trabalhar com o contexto", argumentou.
Senado
No Senado, a votação dos requerimentos apresentados pelo PDT e pelo PSDB para que o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, compareça à Casa e esclareça as declarações de Lula, estão na fila de espera.
Antes de o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidir sobre os pedidos, é necessário analisar outros 16 requerimentos que estão na fila e foram apresentados antes dos pedidos do PDT e do PSDB. O ritmo de análise depende de Calheiros.
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Depois de protelar uma decisão sobre o pedido de abertura de processo do PSDB contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por crime de responsabilidade e de dizer a assessores que esse assunto não é prioritário para os deputados, o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP - PE), afirmou que encontrará uma solução para o caso ainda hoje.
"Eu não botarei [o processo] na gaveta", disse. "Talvez daqui a três ou quatro horas eu possa dar uma definição", completou.
A denúncia foi apresentada pelo líder do PSDB na Câmara, deputado Alberto Goldman (SP), na semana passada, depois de o presidente Lula ter revelado que soube e mandou abafar, no início de seu mandato, denúncias de casos de corrupção, ocorridos no governo Fernando Henrique Cardoso.
Severino desmentiu que uma decisão favorável ao presidente possa beneficiar o PP na mudança da equipe de ministros do governo. "Reforma ministerial é uma coisa, e a interpelação do PSDB é outra", afirmou.
Procuradoria
Na próxima semana, o procurador-geral da República, Cláudio Fontelles, deve concluir sua análise sobre as representações contra o presidente Lula, apresentadas pelo PFL, pelo deputado Raul Jungmann (PPS - PE) e demais interessados no assunto.
O procurador disse que não vai fazer "uma fila" das representações, mas juntar todos os documentos em um e avaliá-lo conclusivamente.
Fontelles preferiu não adiantar nenhuma posição sobre o tema, mas afirmou que analisará integralmente o discurso do presidente."A gente não pode pegar uma frase isolada. É fundamental, no trabalho jurídico, trabalhar com o contexto", argumentou.
Senado
No Senado, a votação dos requerimentos apresentados pelo PDT e pelo PSDB para que o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, compareça à Casa e esclareça as declarações de Lula, estão na fila de espera.
Antes de o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidir sobre os pedidos, é necessário analisar outros 16 requerimentos que estão na fila e foram apresentados antes dos pedidos do PDT e do PSDB. O ritmo de análise depende de Calheiros.
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