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14/03/2005
-
17h20
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online ,em Brasília
O ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, teria pedido demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva há 15 dias, de acordo com um dos dirigentes do PC do B. Segundo o partidário do ministro, que prefere não comentar publicamente a saída de Rebelo, Lula teria pedido ao ministro para continuar no cargo até o final da reforma ministerial.
O processo de fritura do nome de Aldo Rebelo teve início ainda no ano passado e foi agravado com a derrota do candidato oficial do PT, deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) na disputa pela presidência da Câmara. Após as eleições na Casa, os deputados petistas não pouparam críticas à condução da coordenação política.
O nome mais cotado para substituir Rebelo é do deputado petista João Paulo Cunha (SP), ex-presidente da Câmara. Para assumir o ministério Cunha deve desistir do seu projeto pessoal de disputar o governo de São Paulo, abrindo assim o caminho para o líder do governo no senado, Aloizio Mercadante (PT) disputar o pleito.
Recusa
Ao ministro do PC do B teria sido oferecida a liderança do governo na Câmara, cargo que ele ocupou antes de comandar a Coordenação Política. Ainda de acordo com fontes do partido, Rebelo teria recusado a oferta.
Outra informação que circula em Brasília é a de que a Rebelo também teria recusado o convite para comandar o ministério dos Esportes, cargo atualmente ocupado pelo seu colega de partido, Agnelo Queiroz.
O nome de Rebelo também tem sido cogitado para assumir o Ministério da Defesa, em substituição a José Alencar, que votaria a ocupar apenas a vice-presidência da República.
Devido ao seu bom trânsito com os integrantes das Forças Armadas, a indicação de Rebelo para o ministério da Defesa é cogitada desde o início do governo Lula e foi relembrada durante a primeira reforma ministerial.
Nos bastidores, os amigos do ministro dizem que ele se sente magoado com a fritura. Apesar do processo desgastante, a atitude do ministro tem sido considerada no mínimo elegante e discreta.
"Fuxico"
O presidente nacional do PC do B, Renato Rabelo, confirmou que o ministro Aldo colocou o cargo à disposição. "Sei que o Aldo, com uma atitude leal como sempre, procurou o presidente e afirmou: 'diante da possibilidade de reforma, o senhor fique à vontade para dispor do cargo. Não tenha nenhum obstáculo neste sentido'", afirmou Rabelo.
Renato Rabelo não quis comentar o processo de fritura do ministro da Coordenação Política e afirmou que até o momento tudo não passa de "fuxico" e especulação. "Não houve posição oficial. Ninguém procurou o partido para tratar do assunto. Na época que o Aldo foi indicado para o cargo, o presidente procurou o PC do B, falou do convite. Nos consultou. Nós participamos na época. Até agora não fomos chamados para conversar".
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Aldo Rebelo pediu demissão há 15 dias, diz colega do PC do B
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da Folha Online ,em Brasília
O ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, teria pedido demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva há 15 dias, de acordo com um dos dirigentes do PC do B. Segundo o partidário do ministro, que prefere não comentar publicamente a saída de Rebelo, Lula teria pedido ao ministro para continuar no cargo até o final da reforma ministerial.
O processo de fritura do nome de Aldo Rebelo teve início ainda no ano passado e foi agravado com a derrota do candidato oficial do PT, deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) na disputa pela presidência da Câmara. Após as eleições na Casa, os deputados petistas não pouparam críticas à condução da coordenação política.
O nome mais cotado para substituir Rebelo é do deputado petista João Paulo Cunha (SP), ex-presidente da Câmara. Para assumir o ministério Cunha deve desistir do seu projeto pessoal de disputar o governo de São Paulo, abrindo assim o caminho para o líder do governo no senado, Aloizio Mercadante (PT) disputar o pleito.
Recusa
Ao ministro do PC do B teria sido oferecida a liderança do governo na Câmara, cargo que ele ocupou antes de comandar a Coordenação Política. Ainda de acordo com fontes do partido, Rebelo teria recusado a oferta.
Outra informação que circula em Brasília é a de que a Rebelo também teria recusado o convite para comandar o ministério dos Esportes, cargo atualmente ocupado pelo seu colega de partido, Agnelo Queiroz.
O nome de Rebelo também tem sido cogitado para assumir o Ministério da Defesa, em substituição a José Alencar, que votaria a ocupar apenas a vice-presidência da República.
Devido ao seu bom trânsito com os integrantes das Forças Armadas, a indicação de Rebelo para o ministério da Defesa é cogitada desde o início do governo Lula e foi relembrada durante a primeira reforma ministerial.
Nos bastidores, os amigos do ministro dizem que ele se sente magoado com a fritura. Apesar do processo desgastante, a atitude do ministro tem sido considerada no mínimo elegante e discreta.
"Fuxico"
O presidente nacional do PC do B, Renato Rabelo, confirmou que o ministro Aldo colocou o cargo à disposição. "Sei que o Aldo, com uma atitude leal como sempre, procurou o presidente e afirmou: 'diante da possibilidade de reforma, o senhor fique à vontade para dispor do cargo. Não tenha nenhum obstáculo neste sentido'", afirmou Rabelo.
Renato Rabelo não quis comentar o processo de fritura do ministro da Coordenação Política e afirmou que até o momento tudo não passa de "fuxico" e especulação. "Não houve posição oficial. Ninguém procurou o partido para tratar do assunto. Na época que o Aldo foi indicado para o cargo, o presidente procurou o PC do B, falou do convite. Nos consultou. Nós participamos na época. Até agora não fomos chamados para conversar".
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