Publicidade
Publicidade
Prazo para que índios deixem sede da Funai em Brasília termina hoje
Publicidade
colaboração para a Folha Online
Os cerca de 300 índios que ocupam a sede da Funai (Fundação Nacional do Índio), em Brasília, devem deixar o local até as 17h desta segunda-feira, informou a assessoria de imprensa da fundação.
A pedido da Funai, a Justiça havia determinado que os manifestantes deixassem o local na última sexta-feira (15). Entretanto, um acordo permitiu que eles permanecessem no prédio até hoje.
Os índios ocupam a Funai --impedindo a entrada de funcionários-- desde o último dia 11. Eles protestam contra o decreto 7.056, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 28 de dezembro.
O documento prevê o fechamento de dezenas de administrações regionais e postos indígenas no país. A intenção, segundo os manifestantes, é pressionar pela renúncia do presidente do órgão, Márcio Meira. Eles também tentam conseguir uma audiência com o presidente Lula e o ministro Tarso Genro (Justiça).
O decreto de reestruturação da Funai prevê a criação de 36 coordenações regionais, em vez das atuais 45 administrações regionais, e de 297 unidades locais, que terão atuação semelhante à dos atuais 337 postos indígenas (atuantes nas principais aldeias do país).
O maior problema, segundo lideranças da manifestação, é que, caso o decreto entre em vigor, os índios de alguns Estados que possuem administrações regionais terão de viajar para outras cidades em busca de auxílio da Funai.
É o caso de alguns índios potiguara, que participam da manifestação em Brasília. Eles reclamam do possível fechamento da administração regional da Funai de João Pessoa.
De acordo com eles, a Funai quer que os índios assistidos pela administração pernambucana --terceira maior população de índios do Brasil-- passem a ser atendidos pelas unidades de Fortaleza, Maceió e Paulo Afonso.
Os índios também reclamam que não foram consultados sobre o documento proposto por Márcio Meira e assinado por Lula, conforme prevê a convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) sobre Povos Indígenas e Tribais.
Entretanto, o presidente da Funai argumenta que está havendo um erro de interpretação sobre o decreto. Segundo ele, nenhuma unidade será fechada, mas reestruturada e passará a ser uma coordenação técnica.
Leia mais
- Índios realizam manifestação em frente à Funai em Brasília contra decreto de Lula
- Funai nega fechamento de unidades com novo decreto de Lula
- Índios invadem sede da Funai em Curitiba contra decreto que reestrutura órgão
Outras notícias em Brasil
- Súmula que regula uso de algema é ignorada em fórum de SP
- Painel da Folha: Bancada ruralista articula retaliação a plano de direitos humanos
- Governo aumenta gasto com publicidade em 20% em 2010
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice
A ambição por terras e o melhor negócio que existe, não precisa plantar nas terras é consegui-las, sendo esse o principal objetivos dos índios e dos fazendeiros, depois vem o negocio para quem trabalha é honesto e desenvolve a terra.
Para esse vai sobrar a oportunidade de arrendar essas terras, comprar essa terras de Índios e Fazendeiros e outros oportunistas e tirar o lucro que a terra pode propiciar.
Interessante ninguem fala que os sem terra daquela região que estão lá a mais de 20 anos estão produzindo, tantas toneladas de Arroz, de Soja de feijão, de milho.
Ninguem fala isso que os Índios tambem estão produzindo o mesmo nas terras que ganharão de presente da União, ninguem fala nada e todos querem as terras os objetivos são divernos!
O primeiro ojjetivo e os bons emprestimos do governo Federal com os Bancos Publicos, já estão por lá o BNDES, e a CEF.
Bem todos querem o principal o cerne sem precisarem trabalhar, depois da valorização vai vir o negocio e o dinheiro da vendo ou do Arrendamento e é claro vai ter uma lei que vai aprovar que os Índios possam vender parte das suas reservas que os assentados do MST, tambem possam vender e assim vai indo.
Apareceu esses dias na TV que assentados a mais de dois anos não conseguiam produzir nada e olhem que tem o MST por traz de tudo.
Muitos já venderam os lotes.
avalie fechar
avalie fechar
avalie fechar