Publicidade
Publicidade
Índios decidem desocupar prédio da Funai em Brasília
Publicidade
colaboração para a Folha Online
Os cerca de 150 índios que haviam descumprido o acordo feito com a Funai (Fundação Nacional do Índio) e permaneciam no prédio do órgão, em Brasília, decidiram deixar o local por volta das 15h desta terça-feira, segundo a assessoria da fundação. A Folha Online não encontrou nenhum dos líderes da manifestação para comentar a desocupação.
Eles estavam no local, impedindo a entrada de funcionários, desde o início da semana passada em protesto contra a redução no número de administrações regionais proposta pelo decreto 7.056, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 28 de dezembro do ano passado.
Ainda de acordo com a assessoria da Funai, os índios deixaram o prédio de forma pacifica e aparentemente não causaram nenhum dano ao patrimônio. Uma equipe da manutenção da fundação já está no edifício para organizar tudo e fazer com que o órgão possa voltar a funcionar normalmente amanhã.
A pedido da Funai, a Justiça havia determinado que os manifestantes deixassem o local na última sexta-feira (15). No entanto, um acordo permitiu que eles permanecessem no prédio até as 17h de ontem.
A assessoria da fundação chegou a informar ontem que todos os líderes indígenas haviam concordado em desocupar o prédio de quatro andares e que apenas uma comissão de até 40 indígenas permaneceria na capital, para dar continuidade ao diálogo com o governo federal.
Porém, metade do grupo decidiu descumprir o acordo para continuar pressionando pela renúncia do presidente da Funai, Márcio Meira. Eles pediam uma audiência com o presidente Lula e com o ministro Tarso Genro (Justiça).
Decreto
O decreto de reestruturação da Funai prevê a criação de 36 coordenações regionais, em vez das atuais 45 administrações regionais, e de 297 unidades locais, que terão atuação semelhante à dos atuais 337 postos indígenas (atuantes nas principais aldeias do país).
O maior problema, segundo lideranças da manifestação, é que, caso o decreto entre em vigor, os índios de alguns Estados que possuem administrações regionais terão de viajar para outras cidades em busca de auxílio da Funai.
É o caso de alguns índios potiguara, que participam da manifestação em Brasília. Eles reclamam do possível fechamento da administração regional da Funai de João Pessoa.
De acordo com eles, a Funai quer que os índios assistidos pela administração pernambucana --terceira maior população de índios do Brasil-- passem a ser atendidos pelas unidades de Fortaleza, Maceió e Paulo Afonso.
Os índios também dizem que não foram consultados sobre o documento proposto por Márcio Meira e assinado por Lula, conforme prevê a convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) sobre Povos Indígenas e Tribais.
Entretanto, o presidente da Funai, Márcio Meira, argumenta que está havendo um erro de interpretação sobre o decreto. Segundo ele, nenhuma unidade será fechada, mas reestruturada e passará a ser uma coordenação técnica.
Leia mais
- Índios descumprem acordo e mantêm ocupação na sede da Funai em Brasília
- Prazo para que índios deixem sede da Funai em Brasília termina hoje
- Funai nega fechamento de unidades com novo decreto de Lula
Outras notícias em Brasil
- Governo cancela 23,5 mil benefícios do Bolsa Família por baixa frequência escolar
- Governo federal tem cinco servidores que ganham acima do teto salarial
- PSDB reage à declaração de Dilma e diz que PAC é slogan publicitário
Especial
- Leia o que já foi publicado sobre a Fundação Nacional do Índio
- Navegue no melhor roteiro de cultura e diversão da internet
Livraria
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice
A ambição por terras e o melhor negócio que existe, não precisa plantar nas terras é consegui-las, sendo esse o principal objetivos dos índios e dos fazendeiros, depois vem o negocio para quem trabalha é honesto e desenvolve a terra.
Para esse vai sobrar a oportunidade de arrendar essas terras, comprar essa terras de Índios e Fazendeiros e outros oportunistas e tirar o lucro que a terra pode propiciar.
Interessante ninguem fala que os sem terra daquela região que estão lá a mais de 20 anos estão produzindo, tantas toneladas de Arroz, de Soja de feijão, de milho.
Ninguem fala isso que os Índios tambem estão produzindo o mesmo nas terras que ganharão de presente da União, ninguem fala nada e todos querem as terras os objetivos são divernos!
O primeiro ojjetivo e os bons emprestimos do governo Federal com os Bancos Publicos, já estão por lá o BNDES, e a CEF.
Bem todos querem o principal o cerne sem precisarem trabalhar, depois da valorização vai vir o negocio e o dinheiro da vendo ou do Arrendamento e é claro vai ter uma lei que vai aprovar que os Índios possam vender parte das suas reservas que os assentados do MST, tambem possam vender e assim vai indo.
Apareceu esses dias na TV que assentados a mais de dois anos não conseguiam produzir nada e olhem que tem o MST por traz de tudo.
Muitos já venderam os lotes.
avalie fechar
avalie fechar
avalie fechar