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07/04/2005
-
14h37
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Apesar de cortejar uma aliança com o PSDB nas próximas eleições, o PFL não poupou críticas ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e divulgou nesta quinta-feira um documento oficial no qual culpa o modelo social-democrata pela fragilidade da economia brasileira.
O evento realizado hoje pelo PFL visa buscar propostas para que a oposição apresente projetos de governo que tragam a redução da carga tributária por meio do corte dos gastos públicos e, na opinião dos pefelistas, o PT está apenas gerindo o modelo econômico social-democrata do PSDB. Para o PFL, essa estrutura limitou o crescimento com uma carga tributária alta e interrompeu o processo de abertura da economia.
Participam do encontro o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, o ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, o professor José Pastori, entre outros especialistas em tributação e finanças. "Com este seminário, o PFL tenta deixar claro suas opções de políticas para o crescimento do país", informou o deputado Roberto Brant (PFL-MG).
O economista Cláudio Adilson Gonçalves avalia que, apesar de toda a propaganda do governo, a economia brasileira continua vulnerável e com dificuldades para se desenvolver. Os principais motivos do baixo crescimento nacional, apontados por ele, são a pouca inovação tecnológica --conseqüência da economia fechada-- e a carga tributária do país --hoje de 35%.
País gasta mais do que arrecada
Segundo Gonçalves, a despesa do país é tão alta que ultrapassa a média mundial, ou seja, o Brasil gasta mais do que arrecada. "O que determina a carga tributária de um país é a despesa pública e a nossa é excessivamente alta se comparada à de outros países", explicou.
"Queremos a diminuição do Estado. O PT já contratou mais de 50 mil novos servidores públicos. Queremos também uma avaliação das políticas sociais do governo. O PFL acredita que há desperdício de recursos nos programas sociais. O partido será intransigente com qualquer proposta de aumento de tributos", disse Brant.
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PFL culpa modelo social-democrata por fragilidade na economia
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da Folha Online, em Brasília
Apesar de cortejar uma aliança com o PSDB nas próximas eleições, o PFL não poupou críticas ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e divulgou nesta quinta-feira um documento oficial no qual culpa o modelo social-democrata pela fragilidade da economia brasileira.
O evento realizado hoje pelo PFL visa buscar propostas para que a oposição apresente projetos de governo que tragam a redução da carga tributária por meio do corte dos gastos públicos e, na opinião dos pefelistas, o PT está apenas gerindo o modelo econômico social-democrata do PSDB. Para o PFL, essa estrutura limitou o crescimento com uma carga tributária alta e interrompeu o processo de abertura da economia.
Participam do encontro o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, o ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, o professor José Pastori, entre outros especialistas em tributação e finanças. "Com este seminário, o PFL tenta deixar claro suas opções de políticas para o crescimento do país", informou o deputado Roberto Brant (PFL-MG).
O economista Cláudio Adilson Gonçalves avalia que, apesar de toda a propaganda do governo, a economia brasileira continua vulnerável e com dificuldades para se desenvolver. Os principais motivos do baixo crescimento nacional, apontados por ele, são a pouca inovação tecnológica --conseqüência da economia fechada-- e a carga tributária do país --hoje de 35%.
País gasta mais do que arrecada
Segundo Gonçalves, a despesa do país é tão alta que ultrapassa a média mundial, ou seja, o Brasil gasta mais do que arrecada. "O que determina a carga tributária de um país é a despesa pública e a nossa é excessivamente alta se comparada à de outros países", explicou.
"Queremos a diminuição do Estado. O PT já contratou mais de 50 mil novos servidores públicos. Queremos também uma avaliação das políticas sociais do governo. O PFL acredita que há desperdício de recursos nos programas sociais. O partido será intransigente com qualquer proposta de aumento de tributos", disse Brant.
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