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12/04/2005
-
13h43
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, afirmou que não há casos de nepotismo no Ministério Público, uma resposta ao presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), que disse ontem que apoiaria o projeto contra a contratação de familiares se todos os poderes cumprissem a lei.
Embora o deputado não tenha citado o Ministério Público e sim o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, Fonteles saiu em defesa dos colegas. "No Ministério Público não há situações de nepotismo. A minha posição pessoal é muito clara: eu não acho, dentro do princípio da normalidade administrativa, a figura do nepotismo", afirmou Fonteles no Senado, onde se reuniu com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Ontem, Severino participou da cerimônia de posse de seu filho José Maurício Cavalcanti na Superintendência Federal de Agricultura em Pernambuco. O presidente da Câmara novamente defendeu a indicação de parentes para cargos públicos.
"Acho que isso [nepotismo] é história do passado, é uma repetição. Analisem primeiro o Poder Judiciário e vejam quantos filhos de juízes, desembargadores e ministros estão empregados em cargos de confiança. Cargo de confiança é para quem merece confiança. Para mim, que tenho uma família bem constituída, meus filhos merecem confiança. Por isso mesmo eu os escolhi", declarou ontem Severino.
PP
Na ocasião da posse de seu filho, o presidente da Câmara informou que a vaga na superintendência do Ministério da Agricultura já era do PP desde o governo Fernando Henrique (1995-2002). O cargo já foi ocupado por Roosevelt Gonçalves, aliado de Severino, que também já foi superintendente estadual do Incra e agora é prefeito da cidade de Cumaru, no interior pernambucano.
"Essa história de nepotismo é coisa para fracassados e derrotados que não souberam criar seus filhos. Eu criei bem os meus filhos, que têm universidade, e agora estou indicando José Maurício", declarou ontem Severino.
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da Folha Online, em Brasília
O procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, afirmou que não há casos de nepotismo no Ministério Público, uma resposta ao presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), que disse ontem que apoiaria o projeto contra a contratação de familiares se todos os poderes cumprissem a lei.
Embora o deputado não tenha citado o Ministério Público e sim o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, Fonteles saiu em defesa dos colegas. "No Ministério Público não há situações de nepotismo. A minha posição pessoal é muito clara: eu não acho, dentro do princípio da normalidade administrativa, a figura do nepotismo", afirmou Fonteles no Senado, onde se reuniu com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Ontem, Severino participou da cerimônia de posse de seu filho José Maurício Cavalcanti na Superintendência Federal de Agricultura em Pernambuco. O presidente da Câmara novamente defendeu a indicação de parentes para cargos públicos.
"Acho que isso [nepotismo] é história do passado, é uma repetição. Analisem primeiro o Poder Judiciário e vejam quantos filhos de juízes, desembargadores e ministros estão empregados em cargos de confiança. Cargo de confiança é para quem merece confiança. Para mim, que tenho uma família bem constituída, meus filhos merecem confiança. Por isso mesmo eu os escolhi", declarou ontem Severino.
PP
Na ocasião da posse de seu filho, o presidente da Câmara informou que a vaga na superintendência do Ministério da Agricultura já era do PP desde o governo Fernando Henrique (1995-2002). O cargo já foi ocupado por Roosevelt Gonçalves, aliado de Severino, que também já foi superintendente estadual do Incra e agora é prefeito da cidade de Cumaru, no interior pernambucano.
"Essa história de nepotismo é coisa para fracassados e derrotados que não souberam criar seus filhos. Eu criei bem os meus filhos, que têm universidade, e agora estou indicando José Maurício", declarou ontem Severino.
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