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11/05/2005
-
13h35
FELIPE RECONDO
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
Em seu discurso de encerramento na Cúpula América do Sul-Países Árabes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva citou a pobreza como uma possível causa para o terrorismo.
Ao mencionar que o comércio mundial tem de ser de duas vias e não pode haver relações de exploração, Lula disse que o terrorismo existe por causa da má distribuição de renda.
"O equilíbrio nessa relação [de comércio] é a única possibilidade para permitir que cresçamos juntos, porque se apenas uns crescerem esta árvore poderá ser muito alta, mas os galhos serão frágeis e podem quebrar com a falta de democracia e com o terrorismo existente por causa da má distribuição da riqueza", declarou.
Iraque e Palestina
Lula discursou de improviso e tentou mostrar em sua fala um Brasil pacífico, tolerante com a diversidade e receptivo com a comunidade árabe. Citou também alguns temas que fazem parte da Declaração de Brasília, assinada pelos países membros da cúpula nesta quarta-feira.
Ao mencionar a questão da Palestina, Lula afirmou que nasceu na "política brasileira defendendo o estado palestino", mas acrescentou que nunca negou "a necessidade de um estado de Israel".
Sobre o Iraque, o presidente lembrou que o Brasil contestou a ocupação porque entendeu que era "preciso negociar mais". Lula disse ainda que é necessário consolidar a democracia e o desenvolvimento do Iraque. "Como os outros, o povo iraquiano tem o direito de construir sua própria felicidade e seu país", disse.
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Especial
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Lula diz que pobreza é causa do terrorismo
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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
Em seu discurso de encerramento na Cúpula América do Sul-Países Árabes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva citou a pobreza como uma possível causa para o terrorismo.
Ao mencionar que o comércio mundial tem de ser de duas vias e não pode haver relações de exploração, Lula disse que o terrorismo existe por causa da má distribuição de renda.
"O equilíbrio nessa relação [de comércio] é a única possibilidade para permitir que cresçamos juntos, porque se apenas uns crescerem esta árvore poderá ser muito alta, mas os galhos serão frágeis e podem quebrar com a falta de democracia e com o terrorismo existente por causa da má distribuição da riqueza", declarou.
Iraque e Palestina
Lula discursou de improviso e tentou mostrar em sua fala um Brasil pacífico, tolerante com a diversidade e receptivo com a comunidade árabe. Citou também alguns temas que fazem parte da Declaração de Brasília, assinada pelos países membros da cúpula nesta quarta-feira.
Ao mencionar a questão da Palestina, Lula afirmou que nasceu na "política brasileira defendendo o estado palestino", mas acrescentou que nunca negou "a necessidade de um estado de Israel".
Sobre o Iraque, o presidente lembrou que o Brasil contestou a ocupação porque entendeu que era "preciso negociar mais". Lula disse ainda que é necessário consolidar a democracia e o desenvolvimento do Iraque. "Como os outros, o povo iraquiano tem o direito de construir sua própria felicidade e seu país", disse.
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