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17/05/2005
-
18h51
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva agiu hoje para esvaziar o almoço que os líderes da base aliada, com exceção do PT, organizaram para discutir a relação com o governo e com os petistas.
Às 10h, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), começou a telefonar para os líderes para repassar o convite do presidente Lula.
Sem poder recusar um convite do presidente, os deputados cancelaram o almoço marcado na semana passada, mas se reuniram na liderança do PL na tentativa de fechar um discurso com reivindicações ao presidente. No entanto, tiveram apenas cinco minutos para uma conversa prévia. "O presidente se antecipou e nós não tivemos tempo para conversar", afirmou o líder do PSB na Câmara, Renato Casagrande (ES). "Ele acertou", completou o deputado.
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Lula começou a conversa política, depois de falar sobre amenidades com os deputados, adiantando que o café da manhã desta quarta-feira com líderes de todos os partidos da Câmara servirá para aproximar institucionalmente o governo da Câmara e para definir uma pauta de votações que una os interesses do Executivo e do Legislativo.
O presidente explicou ainda que o veto ao projeto de lei que reajustava o salário dos funcionários do Congresso Nacional e do TCU (Tribunal de Contas da união) era do conhecimento dos ex-presidentes da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) e do Senado José Sarney (PMDB-AP). Disse que acertou com o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), a criação de um plano de carreira para a Casa como forma de compensação.
Apesar de tentar diminuir algumas divergências com os partidos da base, algumas declarações de Lula foram vistas com cautela pelos deputados. A principal delas refere-se à articulação política. O presidente garantiu que Aldo Rebelo tem autonomia e apoio para continuar na Coordenação Política. Um dos deputados presentes na reunião disse que só as próximas votações e negociações com o governo dirão se a declaração de Lula reflete a realidade do governo.
Outra declaração que precisa de comprovações, de acordo com deputados, é o compromisso assumido por Lula de conversar mensalmente com o colégio de líderes para tratar da agenda do Congresso Nacional. "Ele já disse isso várias vezes", afirmou um dos participantes.
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Às 10h, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), começou a telefonar para os líderes para repassar o convite do presidente Lula.
Sem poder recusar um convite do presidente, os deputados cancelaram o almoço marcado na semana passada, mas se reuniram na liderança do PL na tentativa de fechar um discurso com reivindicações ao presidente. No entanto, tiveram apenas cinco minutos para uma conversa prévia. "O presidente se antecipou e nós não tivemos tempo para conversar", afirmou o líder do PSB na Câmara, Renato Casagrande (ES). "Ele acertou", completou o deputado.
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Lula começou a conversa política, depois de falar sobre amenidades com os deputados, adiantando que o café da manhã desta quarta-feira com líderes de todos os partidos da Câmara servirá para aproximar institucionalmente o governo da Câmara e para definir uma pauta de votações que una os interesses do Executivo e do Legislativo.
O presidente explicou ainda que o veto ao projeto de lei que reajustava o salário dos funcionários do Congresso Nacional e do TCU (Tribunal de Contas da união) era do conhecimento dos ex-presidentes da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) e do Senado José Sarney (PMDB-AP). Disse que acertou com o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), a criação de um plano de carreira para a Casa como forma de compensação.
Apesar de tentar diminuir algumas divergências com os partidos da base, algumas declarações de Lula foram vistas com cautela pelos deputados. A principal delas refere-se à articulação política. O presidente garantiu que Aldo Rebelo tem autonomia e apoio para continuar na Coordenação Política. Um dos deputados presentes na reunião disse que só as próximas votações e negociações com o governo dirão se a declaração de Lula reflete a realidade do governo.
Outra declaração que precisa de comprovações, de acordo com deputados, é o compromisso assumido por Lula de conversar mensalmente com o colégio de líderes para tratar da agenda do Congresso Nacional. "Ele já disse isso várias vezes", afirmou um dos participantes.
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