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18/05/2005 - 18h08

No Senado, bancada do PT está dividida

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FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

A bancada do PT no Senado está indefinida sobre o apoio à criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista proposta para investigar o pagamento de propinas nos Correios, no caso que envolveu o nome do presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ).

Na Câmara, 17 deputados petistas assinaram o requerimento da CPI, entre eles o relator da medida provisória 232, Carlito Merss (SC) e Virgílio Guimarães (MG), que disputou a presidência da Câmara com o colega petista Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), à época candidato oficial da sigla.

Os senadores petistas Tião Viana (AC), Cristovam Buarque (DF) e Eduardo Suplicy (SP) disseram hoje na reunião da bancada que defendem o apoio à CPI. "A direita está sendo oportunista do ponto de vista político, mas está em sintonia com o povo. O povo está desconfiando de todos os políticos, há uma crise de confiança nas instituições", afirmou Buarque.

A senadora Ideli Salvati (PT-SC) é de opinião contrária e diz que o governo pode investigar o caso sem a necessidade de uma CPI. "A decisão que tomamos é de não tomar deliberação isolada", afirmou.

Para a senadora, é preciso combinar com os petistas da Câmara, que decidiram hoje não apoiar a CPI. Ideli disse que é preciso também combinar a decisão com o PMDB, partido com ampla participação nos Correios.

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