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19/05/2005
-
13h33
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), marcou para quarta-feira às 10h a sessão do Congresso Nacional para ler o requerimento de criação da CPI Mista, proposta para investigar casos de corrupção na ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos).
Se houver quórum para abrir a sessão, o requerimento é lido e a CPI é automaticamente criada. Depois disso, os líderes partidários têm de indicar os integrantes da comissão. Serão 15 deputados e 15 senadores, sendo respeitada a proporcionalidade do tamanho das bancadas.
De acordo com o regimento do Congresso, se as lideranças não indicarem os membros da CPI, cabe ao presidente das duas Casas apontar os integrantes da comissão. "Todos [os líderes] com quem conversei mostraram o desejo de indicar [os integrantes da CPI]", afirmou Calheiros.
A Secretaria-Geral da Mesa conferiu ontem as assinaturas do requerimento. Pelas contas oficiais, 49 senadores e 217 deputados apóiam a criação da CPI. De acordo com a Constituição e o regimento do Congresso, seriam necessárias as assinaturas de 27 senadores e 171 deputados.
Denúncia
Os congressistas decidiram instalar a CPI dos Correios depois que revista "Veja" divulgou gravações de uma fita em que do ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios, Maurício Marinho, revelou um suposto esquema de corrupção na estatal. Na fita, o funcionário cita o presidente do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ), como um dos envolvidos na cobrança de propinas a empresários.
Na terça-feira, o deputado fez sua defesa na tribuna da Câmara e distribuiu a íntegra da fita. Na gravação, outros nomes que compõe a base aliada do governo são citados como pessoas de contato de Marinho.
A fita foi gravada por dois empresários que foram aos Correios saber como era o esquema de licitação do órgão. Marinho explica na gravação como é a tramitação de um processo de licitação nos Correios e afirma que dentro da estatal o controle político está "nas mãos do PMDB e do PTB".
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Calheiros marca para quarta-feira sessão para criar CPI dos Correios
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), marcou para quarta-feira às 10h a sessão do Congresso Nacional para ler o requerimento de criação da CPI Mista, proposta para investigar casos de corrupção na ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos).
Se houver quórum para abrir a sessão, o requerimento é lido e a CPI é automaticamente criada. Depois disso, os líderes partidários têm de indicar os integrantes da comissão. Serão 15 deputados e 15 senadores, sendo respeitada a proporcionalidade do tamanho das bancadas.
De acordo com o regimento do Congresso, se as lideranças não indicarem os membros da CPI, cabe ao presidente das duas Casas apontar os integrantes da comissão. "Todos [os líderes] com quem conversei mostraram o desejo de indicar [os integrantes da CPI]", afirmou Calheiros.
A Secretaria-Geral da Mesa conferiu ontem as assinaturas do requerimento. Pelas contas oficiais, 49 senadores e 217 deputados apóiam a criação da CPI. De acordo com a Constituição e o regimento do Congresso, seriam necessárias as assinaturas de 27 senadores e 171 deputados.
Denúncia
Os congressistas decidiram instalar a CPI dos Correios depois que revista "Veja" divulgou gravações de uma fita em que do ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios, Maurício Marinho, revelou um suposto esquema de corrupção na estatal. Na fita, o funcionário cita o presidente do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ), como um dos envolvidos na cobrança de propinas a empresários.
Na terça-feira, o deputado fez sua defesa na tribuna da Câmara e distribuiu a íntegra da fita. Na gravação, outros nomes que compõe a base aliada do governo são citados como pessoas de contato de Marinho.
A fita foi gravada por dois empresários que foram aos Correios saber como era o esquema de licitação do órgão. Marinho explica na gravação como é a tramitação de um processo de licitação nos Correios e afirma que dentro da estatal o controle político está "nas mãos do PMDB e do PTB".
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