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01/06/2005
-
14h15
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
A instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Correios continua dando dor de cabeça aos partidos da base aliada. Nesta quarta-feira o deputado João Alfredo (CE) renunciou ao cargo de vice-líder da bancada do PT alegando que não concorda com a condução dada pelo governo para a questão.
No Senado, o único integrante petista a assinar o requerimento de criação da Comissão, senador Eduardo Suplicy (SP), tem sido alvo de críticas públicas de seus colegas de bancada. O senador paulista foi punido ontem pelo campo majoritário, que retirou seu nome da chapa encabeçada pelo presidente José Genoino, que disputará a presidência do PT em setembro.
As tentativas do governo de impedir a instalação da CPI estão dando mais munição à oposição, que não perde uma oportunidade para criticar os governistas. Toda e qualquer ação da base aliada agora é motivo de tentativa de denúncia por parte da oposição.
Hoje, o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) reclamou da atitude do líder do PP, deputado José Janene (PP-PR), que substituiu o deputado Ivan Ranzolin (PP-SC) pelo deputado Mário Negromonte (PP-BA) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara.
Segundo Antonio Carlos Neto, a mudança foi feita porque Ranzolin assinou o requerimento de criação da CPI. A reunião da CCJ acabou sendo esvaziada e terminou mais cedo por falta de quorum.
Irritado com a liderança do seu partido, Ranzolin também protestou publicamente. Segundo o deputado, a mudança ocorreu sem que tenha havido uma reunião prévia.
Ranzolin não foi o único integrante do seu partido a assinar a CPI. Ao todo, 17 deputados do PP endossaram o documento e apenas alguns retiraram suas assinaturas. 'Assinei por questão de consciência", justificou Ranzolin. "As coisas estão invertidas. O carro está andando na frente dos bois. Quem quer punir os culpados passa a ser punido", acrescentou.
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A instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Correios continua dando dor de cabeça aos partidos da base aliada. Nesta quarta-feira o deputado João Alfredo (CE) renunciou ao cargo de vice-líder da bancada do PT alegando que não concorda com a condução dada pelo governo para a questão.
No Senado, o único integrante petista a assinar o requerimento de criação da Comissão, senador Eduardo Suplicy (SP), tem sido alvo de críticas públicas de seus colegas de bancada. O senador paulista foi punido ontem pelo campo majoritário, que retirou seu nome da chapa encabeçada pelo presidente José Genoino, que disputará a presidência do PT em setembro.
As tentativas do governo de impedir a instalação da CPI estão dando mais munição à oposição, que não perde uma oportunidade para criticar os governistas. Toda e qualquer ação da base aliada agora é motivo de tentativa de denúncia por parte da oposição.
Hoje, o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) reclamou da atitude do líder do PP, deputado José Janene (PP-PR), que substituiu o deputado Ivan Ranzolin (PP-SC) pelo deputado Mário Negromonte (PP-BA) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara.
Segundo Antonio Carlos Neto, a mudança foi feita porque Ranzolin assinou o requerimento de criação da CPI. A reunião da CCJ acabou sendo esvaziada e terminou mais cedo por falta de quorum.
Irritado com a liderança do seu partido, Ranzolin também protestou publicamente. Segundo o deputado, a mudança ocorreu sem que tenha havido uma reunião prévia.
Ranzolin não foi o único integrante do seu partido a assinar a CPI. Ao todo, 17 deputados do PP endossaram o documento e apenas alguns retiraram suas assinaturas. 'Assinei por questão de consciência", justificou Ranzolin. "As coisas estão invertidas. O carro está andando na frente dos bois. Quem quer punir os culpados passa a ser punido", acrescentou.
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