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07/06/2005
-
11h07
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A bancada do PT no Senado, na ausência do senador Eduardo Suplicy (SP), decidiu ontem à noite que apoiará a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do "mensalão", para investigar o suposto pagamento de mesada a deputados do PP e PL em troca de apoio nas votações de interesse do Executivo.
No entanto, os senadores decidiram que vão esperar que a iniciativa de propor a CPI parta dos deputados, principais atingidos pela revelação do esquema pelo presidente do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ), em entrevista à Folha de S.Paulo. "Esse é um problema da Câmara dos Deputados", afirmou o líder do PT no Senado, Delcídio Amaral (MS).
A decisão de ontem, em reunião emergencial, será discutida ainda hoje com a bancada da Câmara e deve evitar que a base de sustentação do governo sofra um desgaste semelhante gerado pelo fracasso da operação pela retirada de assinaturas do requerimento da CPI dos Correios.
À véspera da leitura do requerimento de criação da CPI, os líderes da base fizeram uma operação que durou até a meia-noite para o esvaziamento e conseqüente arquivamento da CPI.
Diante do iminente insucesso, o senador Suplicy descumpriu uma decisão da bancada e um acordo com outros senadores do partido e anunciou na tribuna que apoiaria a criação da CPI. A atitude do senador, disseram seus colegas do PT, dividiu a bancada.
Na Câmara, a situação foi mais grave com as 12 assinaturas de deputados do PT em apoio à CPI. O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, chegou a dizer que esses deputados deveriam mudar de partido, o que gerou reação imediata dos 12.
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Senadores do PT decidem apoiar uma possível CPI do "mensalão"
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da Folha Online, em Brasília
A bancada do PT no Senado, na ausência do senador Eduardo Suplicy (SP), decidiu ontem à noite que apoiará a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do "mensalão", para investigar o suposto pagamento de mesada a deputados do PP e PL em troca de apoio nas votações de interesse do Executivo.
No entanto, os senadores decidiram que vão esperar que a iniciativa de propor a CPI parta dos deputados, principais atingidos pela revelação do esquema pelo presidente do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ), em entrevista à Folha de S.Paulo. "Esse é um problema da Câmara dos Deputados", afirmou o líder do PT no Senado, Delcídio Amaral (MS).
A decisão de ontem, em reunião emergencial, será discutida ainda hoje com a bancada da Câmara e deve evitar que a base de sustentação do governo sofra um desgaste semelhante gerado pelo fracasso da operação pela retirada de assinaturas do requerimento da CPI dos Correios.
À véspera da leitura do requerimento de criação da CPI, os líderes da base fizeram uma operação que durou até a meia-noite para o esvaziamento e conseqüente arquivamento da CPI.
Diante do iminente insucesso, o senador Suplicy descumpriu uma decisão da bancada e um acordo com outros senadores do partido e anunciou na tribuna que apoiaria a criação da CPI. A atitude do senador, disseram seus colegas do PT, dividiu a bancada.
Na Câmara, a situação foi mais grave com as 12 assinaturas de deputados do PT em apoio à CPI. O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, chegou a dizer que esses deputados deveriam mudar de partido, o que gerou reação imediata dos 12.
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