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09/06/2005
-
01h14
da Folha Online
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara aprovou na noite desta quarta-feira o parecer do deputado Inaldo Leitão (PL-PB) pelo improvimento do recurso do deputado João Leão (PL-BA), que questionava a constitucionalidade do requerimento de criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Correios. O parecer foi aprovado por 40 votos a 6.
Com a aprovação, a CPI foi considerada constitucional, mas as investigações ficam restritas somente às denúncias sobre os Correios.
A comissão foi pedida pela oposição para investigar os fatos contidos na gravação revelada pela revista "Veja", que mostra o executivo Maurício Marinho, dos Correios, negociando propina com empresários interessados em participar de uma licitação.
Marinho, que foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção e fraude, dizia ter o respaldo do presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), que denunciou, em entrevista à Folha, um suposto esquema de pagamento de mesada de R$ 30 mil a deputados da base aliada em troca de apoio político, o chamado "mensalão".
É justamente este esquema de mensalão que a oposição quer que a CPI dos Correios também investigue. "As denúncias dos Correios se referem a mesadas. Ela é a mãe de todas as CPIs", afirmou o líder do PFL, Rodrigo Maia (RJ), antes da aprovação da CCJ.
Após a aprovação, seu colega Antonio Carlos Magalhães Neto, vice-líder do PFL, afirmou que todos os fatos ligados às denúncias dos Correios poderão ser investigados. "A investigação vai ser de forma ampla e não deixará nada sem investigar".
O deputado Professor Luizinho (PT-SP), ex-líder do governo, disse que o país sai ganhando com a decisão CCJ, "porque precisávamos instalar uma CPI constitucional". Segundo ele, o governo não queria deixar uma CPI que poderia ser questionada na Justiça.
Com Agência Brasil
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CCJ derruba recurso e garante constitucionalidade da CPI dos Correios
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A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara aprovou na noite desta quarta-feira o parecer do deputado Inaldo Leitão (PL-PB) pelo improvimento do recurso do deputado João Leão (PL-BA), que questionava a constitucionalidade do requerimento de criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Correios. O parecer foi aprovado por 40 votos a 6.
Com a aprovação, a CPI foi considerada constitucional, mas as investigações ficam restritas somente às denúncias sobre os Correios.
A comissão foi pedida pela oposição para investigar os fatos contidos na gravação revelada pela revista "Veja", que mostra o executivo Maurício Marinho, dos Correios, negociando propina com empresários interessados em participar de uma licitação.
Marinho, que foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção e fraude, dizia ter o respaldo do presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), que denunciou, em entrevista à Folha, um suposto esquema de pagamento de mesada de R$ 30 mil a deputados da base aliada em troca de apoio político, o chamado "mensalão".
É justamente este esquema de mensalão que a oposição quer que a CPI dos Correios também investigue. "As denúncias dos Correios se referem a mesadas. Ela é a mãe de todas as CPIs", afirmou o líder do PFL, Rodrigo Maia (RJ), antes da aprovação da CCJ.
Após a aprovação, seu colega Antonio Carlos Magalhães Neto, vice-líder do PFL, afirmou que todos os fatos ligados às denúncias dos Correios poderão ser investigados. "A investigação vai ser de forma ampla e não deixará nada sem investigar".
O deputado Professor Luizinho (PT-SP), ex-líder do governo, disse que o país sai ganhando com a decisão CCJ, "porque precisávamos instalar uma CPI constitucional". Segundo ele, o governo não queria deixar uma CPI que poderia ser questionada na Justiça.
Com Agência Brasil
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