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09/06/2005
-
19h12
da Folha Online
O governo e a oposição não chegaram a um acordo sobre os nomes que ocuparão dos dois principais cargos da CPI mista dos Correios --a presidência e a relatoria. O PFL teria direito a escolher um senador para relatar as investigações da comissão, mas o nome de Cesar Borges (BA), escolhido pela bancada, não foi aceito pela base governista.
Os líderes do governo na Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP) e no Senado (PT-SP) tentaram negociar com o PFL a substituição de Borges por Edson Lobão (PFL-MA), senador ligado a José Sarney, e portanto de confiança do governo.
O PFL, no entanto, não aceitou a sugestão do governo. Se não houver acordo na próxima terça-feira, a base governista deve disputar no voto os cargos da comissão e pode manter sob seu controle absoluto as investigações.
A presença de parlamentares governistas nos dois principais cargos da CPI quebrará uma tradição do Congresso de garantir aos dois lados a participação no controle dos trabalhos de investigação. "A CPI não vai terminar em pizza desse jeito, ela começa em pizza", afirmou José Jorge.
Nesse caso, o nome do líder do PT no Senado, Delcídio Amaral (MS), será levado a disputar a presidência da comissão. Em sendo vitorioso, Amaral deverá indicar o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) para a relatoria.
Para garantir sua participação em um dos principais cargos da comissão, o PFL está disposto a abrir mão da relatoria, mas não quer mudar o nome do indicado. Os pefelistas entendem que passarão à opinião pública a idéia de que houve um acórdão para abafar as investigações se cederem e fecharem um acerto com o governo para definir o nome do indicado pelo partido.
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O governo e a oposição não chegaram a um acordo sobre os nomes que ocuparão dos dois principais cargos da CPI mista dos Correios --a presidência e a relatoria. O PFL teria direito a escolher um senador para relatar as investigações da comissão, mas o nome de Cesar Borges (BA), escolhido pela bancada, não foi aceito pela base governista.
Os líderes do governo na Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP) e no Senado (PT-SP) tentaram negociar com o PFL a substituição de Borges por Edson Lobão (PFL-MA), senador ligado a José Sarney, e portanto de confiança do governo.
Alan Marques/Folha Imagem |
Congressistas em sessão de instalação da CPI dos Correios |
A presença de parlamentares governistas nos dois principais cargos da CPI quebrará uma tradição do Congresso de garantir aos dois lados a participação no controle dos trabalhos de investigação. "A CPI não vai terminar em pizza desse jeito, ela começa em pizza", afirmou José Jorge.
Nesse caso, o nome do líder do PT no Senado, Delcídio Amaral (MS), será levado a disputar a presidência da comissão. Em sendo vitorioso, Amaral deverá indicar o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) para a relatoria.
Para garantir sua participação em um dos principais cargos da comissão, o PFL está disposto a abrir mão da relatoria, mas não quer mudar o nome do indicado. Os pefelistas entendem que passarão à opinião pública a idéia de que houve um acórdão para abafar as investigações se cederem e fecharem um acerto com o governo para definir o nome do indicado pelo partido.
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