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22/06/2005
-
14h48
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), marcou para a próxima quarta-feira a criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista do "Mensalão", destinada a investigar o suposto pagamento de mesada pelo PT a deputados do PP e PL em troca de votos a projetos de interesse do Executivo.
A criação coincide com o depoimento do presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), na CPI mista dos Correios, criada para apurar o caso de corrupção na estatal. Jefferson foi responsável por divulgar e apontar nomes que estariam envolvidos no esquema de pagamento de mesadas.
O líder do PFL no Senado, José Agripino (PFL-RN), disse que as investigações da nova CPI estarão ligadas aos trabalhos da comissão dos Correios e do Conselho de Ética da Câmara, que investiga a possível quebra de decoro parlamentar por parte de Jefferson ao apontar, sem provas, nomes de colegas que teriam participado do esquema do "mensalão". "Em função do andamento do Conselho de Ética e da CPI dos Correios, a comissão do 'mensalão' pode se esvaziar", afirmou.
Calheiros adiantou que, por um acordo de líderes, as duas CPIs --dos Correios e do "Mensalão"-- funcionarão durante o recesso parlamentar. Mesmo que a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) seja votada --o recesso só começa depois que o Congresso aprova o texto da lei--, as investigações prosseguirão.
Depois da leitura do requerimento da CPI e sua conseqüente criação, Calheiros estipulará um prazo para que os líderes partidários da Câmara e do Senado indiquem os membros da comissão.
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Leia a cobertura completa sobre o caso da mesada no Congresso
Congresso se reúne na próxima quarta para criar CPI do "Mensalão"
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), marcou para a próxima quarta-feira a criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista do "Mensalão", destinada a investigar o suposto pagamento de mesada pelo PT a deputados do PP e PL em troca de votos a projetos de interesse do Executivo.
A criação coincide com o depoimento do presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), na CPI mista dos Correios, criada para apurar o caso de corrupção na estatal. Jefferson foi responsável por divulgar e apontar nomes que estariam envolvidos no esquema de pagamento de mesadas.
O líder do PFL no Senado, José Agripino (PFL-RN), disse que as investigações da nova CPI estarão ligadas aos trabalhos da comissão dos Correios e do Conselho de Ética da Câmara, que investiga a possível quebra de decoro parlamentar por parte de Jefferson ao apontar, sem provas, nomes de colegas que teriam participado do esquema do "mensalão". "Em função do andamento do Conselho de Ética e da CPI dos Correios, a comissão do 'mensalão' pode se esvaziar", afirmou.
Calheiros adiantou que, por um acordo de líderes, as duas CPIs --dos Correios e do "Mensalão"-- funcionarão durante o recesso parlamentar. Mesmo que a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) seja votada --o recesso só começa depois que o Congresso aprova o texto da lei--, as investigações prosseguirão.
Depois da leitura do requerimento da CPI e sua conseqüente criação, Calheiros estipulará um prazo para que os líderes partidários da Câmara e do Senado indiquem os membros da comissão.
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