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23/06/2005
-
12h50
da Folha Online
Em depoimento à CPI mista dos Correios, o empresário Arthur Wascheck Neto isentou o ex-diretor de Administração da estatal Antônio Osório Batista de responsabilidade por suposto crime de corrupção. Batista teria sido indicado ao cargo pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).
Wascheck afirmou ter pago R$ 1,5 mil a Jairo Martins pelo aluguel diário da maleta contendo a câmera que gravou imagens do ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material Maurício Marinho recebendo R$ 3 mil de propina. Ele informou que foram pagos cerca de R$ 10 mil a um auxiliar, de nome Joel, que também participou das gravações.
A filmagem foi classificada pelo empresário como "uma manobra radical", que ele disse não pretender repetir.
Licitação
A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) perguntou ao empresário se a facilidade de suas empresas nos processos de licitação acabaram a partir de 2003, com o início do governo Lula. Wascheck respondeu que as condições de competição entre empresas pioraram por causa da adoção do sistema de pregão, a partir de 2002. "O pregão fez desabar o preço das mercadorias."
Já o relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse que estranhou o fato de as empresas pertencentes a Washek venderem produtos aos Correios sem ter condições técnicas de fornecê-los. Em seu depoimento, o empresário admitiu que suas empresas não produzem o material fornecido à estatal, como botas, capas e cofres. Ele informou que vence as licitações e depois contrata os produtos de outras firmas.
Com Agência Câmara
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Empresário isenta indicado por Jefferson nos Correios
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Em depoimento à CPI mista dos Correios, o empresário Arthur Wascheck Neto isentou o ex-diretor de Administração da estatal Antônio Osório Batista de responsabilidade por suposto crime de corrupção. Batista teria sido indicado ao cargo pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).
Wascheck afirmou ter pago R$ 1,5 mil a Jairo Martins pelo aluguel diário da maleta contendo a câmera que gravou imagens do ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material Maurício Marinho recebendo R$ 3 mil de propina. Ele informou que foram pagos cerca de R$ 10 mil a um auxiliar, de nome Joel, que também participou das gravações.
A filmagem foi classificada pelo empresário como "uma manobra radical", que ele disse não pretender repetir.
Licitação
A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) perguntou ao empresário se a facilidade de suas empresas nos processos de licitação acabaram a partir de 2003, com o início do governo Lula. Wascheck respondeu que as condições de competição entre empresas pioraram por causa da adoção do sistema de pregão, a partir de 2002. "O pregão fez desabar o preço das mercadorias."
Já o relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse que estranhou o fato de as empresas pertencentes a Washek venderem produtos aos Correios sem ter condições técnicas de fornecê-los. Em seu depoimento, o empresário admitiu que suas empresas não produzem o material fornecido à estatal, como botas, capas e cofres. Ele informou que vence as licitações e depois contrata os produtos de outras firmas.
Com Agência Câmara
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