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28/06/2005
-
07h50
da Folha Online
O Conselho de Ética ouve nesta terça-feira Fernanda Karina Somaggio, 32, ex-secretária do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de ser um dos envolvidos do esquema de pagamento de mesada a deputados em troca de apoio político --o "mensalão".
Karina Somaggio entrou para a cena política após entrevistas publicadas na revista "IstoÉ Dinheiro", em que descreve as ligações de seu ex-chefe com dirigentes do PT e afirma ter visto o transporte de "malas de dinheiro" que saíam do escritório de Marcos Valério e que teriam por fonte o Banco do Brasil e o Banco Rural.
O publicitário é apontado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como um dos responsáveis pelo transporte, no ano passado, de R$ 4 milhões ao PTB, referentes a um acordo financeiro fechado entre o partido e o PT.
Jefferson arrolou Fernanda como uma das testemunhas-chave para comprovar a posição de Valério como suposto "operador" do tesoureiro do PT, Delúbio Soares, no esquema do "mensalão".
A ex-secretária chegou a desmentir as declarações publicadas na revista em depoimento à Polícia Federal em Belo Horizonte. Mais tarde, voltou a confirmar alguns pontos das entrevistas em novas declarações à imprensa. Ela alegou que fez o desmentido por ter sofrido ameaças. Seu advogado chegou a afirmar que um "motoqueiro" ameaçou seqüestrar a filha dela.
Fernanda confirmou que Valério estava em contato freqüente com Delúbio e que o publicitário seria o responsável pelo transporte de dinheiro para Brasília. Ela também repetiu as acusações de corrupção nos contratos de publicidade entre a agência de Valério, a SMP&B (onde ela trabalhou entre abril de 2003 e janeiro de 2004) e o Banco do Brasil.
Todos os envolvidos divulgaram notas desmentindo as declarações de Fernanda e o ex-chefe Marcos Valério entrou com uma ação contra a secretária por "extorsão" e por ter "cometimento do delito de furto qualificado, sob a modalidade do abuso da confiança".
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Conselho de Ética ouve ex-secretária de suposto operador do "mensalão"
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O Conselho de Ética ouve nesta terça-feira Fernanda Karina Somaggio, 32, ex-secretária do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de ser um dos envolvidos do esquema de pagamento de mesada a deputados em troca de apoio político --o "mensalão".
Karina Somaggio entrou para a cena política após entrevistas publicadas na revista "IstoÉ Dinheiro", em que descreve as ligações de seu ex-chefe com dirigentes do PT e afirma ter visto o transporte de "malas de dinheiro" que saíam do escritório de Marcos Valério e que teriam por fonte o Banco do Brasil e o Banco Rural.
O publicitário é apontado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como um dos responsáveis pelo transporte, no ano passado, de R$ 4 milhões ao PTB, referentes a um acordo financeiro fechado entre o partido e o PT.
Jefferson arrolou Fernanda como uma das testemunhas-chave para comprovar a posição de Valério como suposto "operador" do tesoureiro do PT, Delúbio Soares, no esquema do "mensalão".
A ex-secretária chegou a desmentir as declarações publicadas na revista em depoimento à Polícia Federal em Belo Horizonte. Mais tarde, voltou a confirmar alguns pontos das entrevistas em novas declarações à imprensa. Ela alegou que fez o desmentido por ter sofrido ameaças. Seu advogado chegou a afirmar que um "motoqueiro" ameaçou seqüestrar a filha dela.
Fernanda confirmou que Valério estava em contato freqüente com Delúbio e que o publicitário seria o responsável pelo transporte de dinheiro para Brasília. Ela também repetiu as acusações de corrupção nos contratos de publicidade entre a agência de Valério, a SMP&B (onde ela trabalhou entre abril de 2003 e janeiro de 2004) e o Banco do Brasil.
Todos os envolvidos divulgaram notas desmentindo as declarações de Fernanda e o ex-chefe Marcos Valério entrou com uma ação contra a secretária por "extorsão" e por ter "cometimento do delito de furto qualificado, sob a modalidade do abuso da confiança".
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