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28/06/2005 - 12h45

Santos Filho contesta versão de Marinho e confirma teor das gravações

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FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

Joel Santos Filho, responsável pela gravação que mostra o Maurício Marinho recebendo R$ 3.000, contestou a versão exposta pelo ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios sobre as conversas filmadas.

À CPI, Marinho disse que foi incitado a falar sobre o assunto e teria passado por uma "lavagem cerebral" durante as gravações. Joel Santos disse que o funcionário dos Correios falou espontaneamente sobre o esquema e a respeito da participação do PTB no suposto caso de corrupção.

Alan Marques/Folha Imagem
Depoimento de Joel Santos Filho à CPI
Depoimento de Joel Santos Filho à CPI
"Realmente, a impressão primeira que tive era de que o Marinho não era uma pessoa honesta", declarou. "Ele disse que quem coordenava as coisas era o [presidente licenciado do PTB] Roberto Jefferson e que haveria reunião uma vez por mês com ele. Disse que tratava-se de prestação de contas."

Ele confirmou que fez a gravação a pedido do empresário Arthur Wascheck, um dos donos da empresa Comam, que fornecia material de saúde e informática aos Correios.

Joel Santos teria se encontrado com Marinho em quatro reuniões, das quais três foram gravadas. De acordo com ele, a gravação serviria para que Wascheck resolvesse problemas de contratos firmados entre sua empresa e a estatal.

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