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28/06/2005
-
15h41
da Folha Online
Fernanda Karina Somaggio, ex-secretária do empresário Marcos Valério de Souza, disse ao Conselho de Ética que não sabe a origem do dinheiro que ela via sendo transportado na agência de publicidade SMP&B. Questionada se o dinheiro vinha de estatais, como ela havia confirmado à revista "IstoÉ Dinheiro", Fernanda negou.
A ex-secretária disse que seu ex-patrão conversava "freqüentemente" com o tesoureiro do PT, Delúbio Soares e o secretário-geral do PT, Silvio Pereira. Somaggio também incluiu o ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, na rede de conversações de Marcos Valério.
Ela também afirmou que os funcionários das empresas de Marcos Valério também teriam testemunhado o transporte de dinheiro. Essas supostas "malas de dinheiro" foram mencionadas pela ex-secretária em suas entrevistas anteriores.
A ex-secretária também reafirmou que seu ex-patrão conversava com muitos parlamentares, entre eles deputados federais.
Fernanda Somaggio depôs ao meio-dia na Corregedoria da Câmara, onde saiu sem falar com a imprensa. A ex-secretária é apontada pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como um das testemunhas chave para recompor o esquema de uma suposta "mesada" paga por membros do PT à parlamentares da base aliada do governo, pagamento que foi apelidado de "mensalão".
A ex-secretária trabalhou entre abril de 2003 e janeiro de 2004 para a agência de publicidade do empresário Marcos Valério de Souza onde supostamente teria visto o transporte de "malas de dinheiro" e presenciado ligações de seu chefe com dirigentes do PT, entre eles o tesoureiro Delúbio Soares.
Hoje, ela é processada por Valério sob acusação de "extorsão" e "cometimento do delito de furto qualificado, sob a modalidade do abuso da confiança" --a ex-funcionária teria desviado documentos da agência.
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Ex-secretária diz desconhecer origem de dinheiro
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Fernanda Karina Somaggio, ex-secretária do empresário Marcos Valério de Souza, disse ao Conselho de Ética que não sabe a origem do dinheiro que ela via sendo transportado na agência de publicidade SMP&B. Questionada se o dinheiro vinha de estatais, como ela havia confirmado à revista "IstoÉ Dinheiro", Fernanda negou.
A ex-secretária disse que seu ex-patrão conversava "freqüentemente" com o tesoureiro do PT, Delúbio Soares e o secretário-geral do PT, Silvio Pereira. Somaggio também incluiu o ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, na rede de conversações de Marcos Valério.
Ela também afirmou que os funcionários das empresas de Marcos Valério também teriam testemunhado o transporte de dinheiro. Essas supostas "malas de dinheiro" foram mencionadas pela ex-secretária em suas entrevistas anteriores.
A ex-secretária também reafirmou que seu ex-patrão conversava com muitos parlamentares, entre eles deputados federais.
Fernanda Somaggio depôs ao meio-dia na Corregedoria da Câmara, onde saiu sem falar com a imprensa. A ex-secretária é apontada pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como um das testemunhas chave para recompor o esquema de uma suposta "mesada" paga por membros do PT à parlamentares da base aliada do governo, pagamento que foi apelidado de "mensalão".
A ex-secretária trabalhou entre abril de 2003 e janeiro de 2004 para a agência de publicidade do empresário Marcos Valério de Souza onde supostamente teria visto o transporte de "malas de dinheiro" e presenciado ligações de seu chefe com dirigentes do PT, entre eles o tesoureiro Delúbio Soares.
Hoje, ela é processada por Valério sob acusação de "extorsão" e "cometimento do delito de furto qualificado, sob a modalidade do abuso da confiança" --a ex-funcionária teria desviado documentos da agência.
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