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29/06/2005
-
11h49
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
A Corregedoria da Câmara deve ouvir nesta quarta-feira 13 depoimentos sobre os esquemas de corrupção envolvendo integrantes da Casa e do governo. O primeiro a depor foi o presidente nacional do PT, José Genoino, que falou à Corregedoria por menos de uma hora. O deputado Bispo Rodrigues (PL-RJ) é o segundo a depor.
A Corregedoria abriu investigação devido a quatro representações encaminhadas pela Mesa Diretora da Câmara. Três representações se referem às denúncias feitas pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) sobre um esquema de pagamento de mesadas aos deputados, por parte do governo, o chamado "mensalão".
Em outra representação, a Corregedoria investiga as denúncias contra o próprio Roberto Jefferson que afirmam que tanto ele, como a direção do PTB, cobrava mesada das pessoas indicadas pelo partido para ocupar cargos de confiança no governo.
O pivô desta investigação foi a gravação feita nos Correios, onde o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material Maurício Marinho foi flagrado recebendo R$ 3 mil.
Jefferson afirmou em discurso no Plenário da Câmara que o consultor Arlindo Molina tentou lhe extorquir ao apresentar a fita com a gravação da conversa com Marinho. Molina era esperado para depor nesta quarta-feira na Corregedoria, mas cancelou seu depoimento.
A Corregedoria também vai ouvir hoje pessoas importantes no cenário político, como o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo; o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado pelo deputado Roberto Jefferson de ser o "operador" do suposto "mensalão"; o tesoureiro do PT, Delúbio Soares; o secretário-geral do partido, Sílvio Pereira; e o presidente da NovaData, Mauro Dutra.
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Genoino e outras 12 pessoas depõem hoje na Corregedoria da Câmara
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da Folha Online, em Brasília
A Corregedoria da Câmara deve ouvir nesta quarta-feira 13 depoimentos sobre os esquemas de corrupção envolvendo integrantes da Casa e do governo. O primeiro a depor foi o presidente nacional do PT, José Genoino, que falou à Corregedoria por menos de uma hora. O deputado Bispo Rodrigues (PL-RJ) é o segundo a depor.
A Corregedoria abriu investigação devido a quatro representações encaminhadas pela Mesa Diretora da Câmara. Três representações se referem às denúncias feitas pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) sobre um esquema de pagamento de mesadas aos deputados, por parte do governo, o chamado "mensalão".
Em outra representação, a Corregedoria investiga as denúncias contra o próprio Roberto Jefferson que afirmam que tanto ele, como a direção do PTB, cobrava mesada das pessoas indicadas pelo partido para ocupar cargos de confiança no governo.
O pivô desta investigação foi a gravação feita nos Correios, onde o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material Maurício Marinho foi flagrado recebendo R$ 3 mil.
Jefferson afirmou em discurso no Plenário da Câmara que o consultor Arlindo Molina tentou lhe extorquir ao apresentar a fita com a gravação da conversa com Marinho. Molina era esperado para depor nesta quarta-feira na Corregedoria, mas cancelou seu depoimento.
A Corregedoria também vai ouvir hoje pessoas importantes no cenário político, como o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo; o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado pelo deputado Roberto Jefferson de ser o "operador" do suposto "mensalão"; o tesoureiro do PT, Delúbio Soares; o secretário-geral do partido, Sílvio Pereira; e o presidente da NovaData, Mauro Dutra.
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