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29/06/2005 - 12h58

Lula retoma debate sobre reforma ministerial com Renan e Sarney

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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai retomar no início da tarde desta quarta-feira as conversas com o PMDB sobre a reforma ministerial. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador José Sarney (PMDB-AP) deverão apresentar ao presidente a posição do partido diante da oferta de quatro pastas na reforma ministerial.

O governo tem forte apoio do partido no Senado, mas a bancada peemedebista na Câmara está rachada. Os governadores do PMDB também defendem apoio à governabilidade sem cargos no governo.

Ontem, os deputados que defendem uma candidatura própria do partido nas eleições presidenciais de 2006 evitaram formalizar o apoio à ampliação da participação no governo, já que o compromisso com novos cargos no ministério do governo Lula inviabilizaria a tese da candidatura própria.

Ruralistas

Antes da reunião política, no entanto, Lula discute a crise na agricultura em duas reuniões: uma com os governadores Germano Rigotto (RS), Paulo Souto (BA), Marconi Perillo (GO), Blairo Maggi (MT), e outra com uma comissão de produtores rurais responsáveis pelo "tratoraço" organizado na Esplanada dos Ministérios desde ontem.

Nesta terça-feira, o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, disse que o governo busca alternativas para amenizar a crise do setor, e sinalizou com a possibilidade de liberação de mais recursos para a comercialização e a diluição das dívidas de custeio ao longo deste ano.

Ao chegar para a reunião no Planalto, no entanto, o deputado da bancada ruralista, Ronaldo Caiado (PFL-GO), disse que pouco adianta adiar o pagamento da dívida de julho para agosto, setembro e outubro.

Segundo ele, a reivindicação do setor é a de que as parcelas das dívidas vencidas e a vencer neste ano sejam refinanciadas por dez ou 15 anos, com pagamento a partir de 2006. Essa renegociação de dívidas de R$ 12 bilhões custaria ao governo, segundo o deputado, R$ 260 milhões ao ano.

O presidente também avalia a possibilidade de liberação de mais R$ 3 bilhões do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para o refinanciamento das dívidas com fornecedores.

O governo já liberou R$ 1 bilhão do FAT para os agricultores atingidos pela seca no Rio Grande do Sul, mas o dinheiro não teria chegado ao seu destino porque o Banco do Brasil estaria cobrando um spread de 8,75%, considerado alto demais para emprestar os recursos.

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