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29/06/2005 - 16h34

Corregedoria já tomou sete depoimentos nesta quarta-feira

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

A Corregedoria da Câmara, que está investigando as denúncias de corrupção envolvendo integrantes da Casa e do governo, já ouviu nesta quarta-feira sete dos 13 testemunhos previstos.

O ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, está prestando depoimento momento na Corregedoria e deve confirmou ou não o fato de saber há mais de ano das denúncias do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) sobre o suposto esquema de pagamento de mesadas a deputados da base aliada em troca de apoio político.

Uma das primeiras a depor foi a deputada licenciada Raquel Teixeira (PSDB-GO), que atualmente ocupa o cargo de secretária de Ciência e Tecnologia do Estado de Goiás. Ao sair do depoimento na Corregedoria a deputada disse que tem boa vontade para contribuir com as investigações.

Raquel disse que repetiu à comissão seu depoimento ao Conselho de Ética, no qual acusou o deputado Sandro Mabel (PL-GO) de ter oferecido vantagens financeiras para ela mudar de partido

Além de Rebelo e Teixeira, já prestaram depoimento na Corregedoria o presidente nacional do PT, José Genoino; o deputado Bispo Rodrigues (PL-RJ); o ex-diretor de administração dos Correios Antonio Osório Batista; o proprietário da empresa Novadata, Mauro Dutra; e Antônio Velasco, sócio da empresa Comercial Alvorada de Manufaturados, responsável por ter feito o grampo nos Correios.

O ex-diretor dos Correios saiu sem falar com a imprensa. Ele foi exonerado logo após a divulgação de fita em que o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material da estatal Maurício Marinho aparece recebendo R$ 3.000 para favorecer uma empresa em licitação da estatal. Osório foi uma indicação do PTB.

Já Mauro Dutra afirmou que a sua empresa disputou as licitações dos Correios por pregão eletrônico e ganhou de grandes empresas "por ter oferecido o melhor preço."

Dutra disse que os Correios não são a maior conta da empresa com o governo federal. Ele também destacou que a participação da empresa no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso era ainda maior do que no governo atual, o que demonstra que não houve favorecimento da gestão atual dos Correios à empresa.

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