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08/07/2005 - 19h43

Hélio Costa propõe convenção nacional para unificar o PMDB

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

O novo ministro das Comunicações, Helio Costa, defendeu nesta sexta-feira a convocação de uma nova convenção nacional do PMDB para tentar acabar com o racha no partido. Costa propôs a convenção após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter feito, durante discurso na solenidade de posse dos novos ministros peemedebistas, um apelo pela união do partido.

Segundo Hélio Costa, os ministros peemedebistas entraram nesta sexta-feira no governo, para atender a uma convocação do presidente Lula. "Este é um momento difícil. A minha proposta para o PMDB é de que em qualquer situação tem que ser resolvida pelo voto. Nós temos que fazer uma grande convenção no PMDB, chamar nossos amigos de todos os Estados brasileiros. Colocar nomes para o programa do PMDB. Definir o que o partido quer."

O novo ministro disse não se sentir constrangido ao assumir uma pasta no governo em nome de um partido que está rachado e que pensa até mesmo em sua desfiliação. "Expulsar, estas coisas todas são coisas do passado. Imagine Sarney, militante do partido há mais de 20 anos, é um ex-presidente da República, é uma referencia política no cenário nacional. A censura foi uma agressão totalmente desnecessária."

Ao falar de censura, Costa estava se referindo à nota oficial divulgada pelos sete governadores do partido, com o aval do presidente do PMDB, Michel Temer (SP), que anunciou o ato de pedido de desfiliação dos ministros peemedebistas e censurou publicamente Sarney e o atual presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), por negociarem cargos com o governo.

Costa elogiou o discurso do presidente Lula, que pediu unidade ao PMDB e comparou o partido ao PT, que também é divido em várias tendências. "O próprio presidente deixou muito claro. O PMDB não é diferente de partido nenhum, assim como o PT tem suas tendências, o PSDB também tem, o PMDB tem tendências. É evidente que tem uma ala que aprova e uma outra que não aprova. Nós no parlamento somos maioria pela participação no governo."

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