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11/07/2005
-
13h25
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O deputado João Batista (PFL-SP) carregava pelo menos R$ 6 milhões nas sete malas apreendidas na manhã desta segunda-feira pela PF. Segundo os policiais, o dinheiro estava distribuído em notas de R$ 5, de R$ 10, de R$ 20, de R$ 100 e principalmente de R$ 50. São tantas notas que a PF vai pedir ao Banco Central uma máquina para contar dinheiro. Uma das malas estava tão cheia de dinheiro que dois policiais precisaram carregá-la.
A PF ainda não sabe o que fazer com o deputado. Por ter foro parlamentar, João Batista, 61, que é economista e técnico em contabilidade, só poderia ser preso por crime inafiançável.
Segundo a Polícia Federal, ainda não está configurado crime, mas o deputado precisa comprovar a origem do dinheiro. Se confirmada a irregularidade, ele será levado à Superintendência da PF em Brasília.
De acordo com informações preliminares da PF, o deputado teria dito que os recursos eram da Igreja Universal. Junto com João Batista, que é bispo, mais seis pessoas --nenhuma delas é parlamentar-- foram detidas e prestam depoimento.
A PF informou que o deputado embarcaria para Goiânia em um jato particular da Igreja Universal. A polícia soube das malas através de uma denúncia anônima. Acompanhavam o bispo, além do piloto e co-piloto, dois pastores da Universal e duas mulheres.
Batista filiou-se ao PFL em 2001 e no ano seguinte foi eleito deputado. O bispo, que cumpre seu primeiro mandato no Legislativo, foi diretor presidente do canal UHF Rede Mulher --uma das emissoras da Igreja Universal de 1999 a 2002. Entre 1992 e 1996, o deputado esteve à frente da presidência da Rede Record.
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da Folha Online, em Brasília
O deputado João Batista (PFL-SP) carregava pelo menos R$ 6 milhões nas sete malas apreendidas na manhã desta segunda-feira pela PF. Segundo os policiais, o dinheiro estava distribuído em notas de R$ 5, de R$ 10, de R$ 20, de R$ 100 e principalmente de R$ 50. São tantas notas que a PF vai pedir ao Banco Central uma máquina para contar dinheiro. Uma das malas estava tão cheia de dinheiro que dois policiais precisaram carregá-la.
A PF ainda não sabe o que fazer com o deputado. Por ter foro parlamentar, João Batista, 61, que é economista e técnico em contabilidade, só poderia ser preso por crime inafiançável.
Alan Marques/FI |
O deputado João Batista Ramos durante entrevista na PF. |
De acordo com informações preliminares da PF, o deputado teria dito que os recursos eram da Igreja Universal. Junto com João Batista, que é bispo, mais seis pessoas --nenhuma delas é parlamentar-- foram detidas e prestam depoimento.
Alan Marques/FI |
Policiais mostram malas apreendidas com deputado |
Batista filiou-se ao PFL em 2001 e no ano seguinte foi eleito deputado. O bispo, que cumpre seu primeiro mandato no Legislativo, foi diretor presidente do canal UHF Rede Mulher --uma das emissoras da Igreja Universal de 1999 a 2002. Entre 1992 e 1996, o deputado esteve à frente da presidência da Rede Record.
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