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14/07/2005 - 20h55

Documentos foram queimados por diarista, diz advogado

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da Agência Folha, em Belo Horizonte

O advogado da DNA Propaganda, Ildeu Cunha Pereira, disse que aguardaria a polícia concluir o auto de apreensão dos documentos para se pronunciar. A Corregedoria mineira flagrou na manhã desta quinta-feira, em Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte), um policial civil aposentado com documentos contábeis parcialmente queimados da DNA, uma das empresas de Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como um dos operadores do "mensalão". Os documentos estavam em dois tambores. A polícia apreendeu outros papéis da empresa que estavam guardadas em caixas.

O advogado também não comentou a descoberta das notas fiscais queimadas na casa do irmão do contador da empresa. "Na hora em que tivermos acesso aos documentos e examiná-los, vamos nos pronunciar", disse.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público de Minas Gerais, o carcereiro aposentado Marco Tulio Prata trabalhou para Marcos Valério e é irmão de um contador da DNA. Também foram encontrados na casa do carcereiro armas, munições, granadas e explosivos.

O ex-policial Marco Túlio Prata continua depondo na sede da Secretaria de Defesa Social. Seu advogado, José Arteiro Cavalcante, afirmou que o ex-policial explicou que seu irmão, o contador Marco Aurélio Prata, deixou as caixas com notas fiscais na semana passada na casa de Túlio Prata, e que uma diarista teria queimado os documentos.

"O carro do irmão, que é o contador, deu problema perto de Contagem. Ele deixou as notas lá na casa dele [Túlio] e não foi mais buscar. Ele [Túlio] não tomou conta de nada e a diarista queimou as coisas [as notas]", disse Arteiro Cavalcante.

Quanto a informação de que a polícia gravou conversas entre os irmãos sobre a destruição dos documentos, o advogado disse que o ex-policial não foi indagado sobre a escuta durante o depoimento. "Não falaram nada de escuta telefônica", disse o advogado, que afirmou, sobre a apreensão das armas, que o ex-policial é um colecionador.

"São armas velhas e que não tem efeito nenhum. Todo policial é um colecionador de arma", disse Cavalcante.

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