Publicidade
Publicidade
18/07/2005
-
15h54
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O PFL e o PSDB pedirão amanhã ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a suspensão do repasse de recursos públicos para o fundo partidário do PT, estimado pela oposição em R$ 35 milhões neste ano.
O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), declarou que a lei orgânica dos partidos impede o repasse direto ou indireto de recursos de empresas estatais ou de economia mista para financiar as legendas.
A constatação de que o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza usou os contratos de prestação de serviços aos Correios para garantir empréstimos feitos a pedido e para o PT desrespeitaria a lei. Isso mostraria, de acordo com o pefelista, que os Correios subsidiaram indiretamente o PT.
"Essa é uma infração declarada", afirmou Agripino em referência às declarações do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e do próprio Valério à procuradoria-geral da República. "Pelo dinheirão que entrou ali, já vi que não vai fazer falta", afirmou o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM).
Os partidos pedirão ainda que o TSE coloque sub judice as eleições dos petistas que, de acordo com o próprio Delúbio, tiveram recursos de caixa dois em suas campanhas.
Marcos Valério
O empresário Marcos Valério, em nota e durante entrevista ao "Jornal Nacional", afirmou na sexta-feira que tomou empréstimos em bancos para repassar recursos ao PT saldar dívidas, segundo ele, a pedido de Delúbio Soares, então secretário de finanças do partido.
Ele afirmou que os empréstimos eram totalmente "transparentes" e "legais" e que nunca foi beneficiado de qualquer forma por essa relação comercial. No dia seguinte, em entrevista ao mesmo telejornal, Delúbio afirmou que houve repasse de R$ 39 milhões por intermédio desse esquema e que o interesse de Marcos Valério era tornar-se o "publicitário do PT", responsável pelo marketing das campanhas eleitorais do partido.
Nesta segunda-feira, a Folha trouxe reportagem onde mostra que o empresário Marcos Valério obteve um empréstimo de R$ 15,9 milhões do BMG (Banco de Minas Gerais) apresentando como garantia um recém-fechado contrato com os Correios. De acordo com a reportagem, o destino do dinheiro era o PT.
Leia mais
Lideranças do Senado indicam integrantes da CPI do "mensalão"
Contrato com os Correios garantiu crédito em empréstimo a Valério
Lula deve concluir reforma ministerial nesta semana
Especial
Leia a cobertura completa sobre o "mensalão"
PFL e PSDB pedirão a suspensão do repasse de recursos públicos para o PT
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O PFL e o PSDB pedirão amanhã ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a suspensão do repasse de recursos públicos para o fundo partidário do PT, estimado pela oposição em R$ 35 milhões neste ano.
O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), declarou que a lei orgânica dos partidos impede o repasse direto ou indireto de recursos de empresas estatais ou de economia mista para financiar as legendas.
A constatação de que o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza usou os contratos de prestação de serviços aos Correios para garantir empréstimos feitos a pedido e para o PT desrespeitaria a lei. Isso mostraria, de acordo com o pefelista, que os Correios subsidiaram indiretamente o PT.
"Essa é uma infração declarada", afirmou Agripino em referência às declarações do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e do próprio Valério à procuradoria-geral da República. "Pelo dinheirão que entrou ali, já vi que não vai fazer falta", afirmou o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM).
Os partidos pedirão ainda que o TSE coloque sub judice as eleições dos petistas que, de acordo com o próprio Delúbio, tiveram recursos de caixa dois em suas campanhas.
Marcos Valério
O empresário Marcos Valério, em nota e durante entrevista ao "Jornal Nacional", afirmou na sexta-feira que tomou empréstimos em bancos para repassar recursos ao PT saldar dívidas, segundo ele, a pedido de Delúbio Soares, então secretário de finanças do partido.
Ele afirmou que os empréstimos eram totalmente "transparentes" e "legais" e que nunca foi beneficiado de qualquer forma por essa relação comercial. No dia seguinte, em entrevista ao mesmo telejornal, Delúbio afirmou que houve repasse de R$ 39 milhões por intermédio desse esquema e que o interesse de Marcos Valério era tornar-se o "publicitário do PT", responsável pelo marketing das campanhas eleitorais do partido.
Nesta segunda-feira, a Folha trouxe reportagem onde mostra que o empresário Marcos Valério obteve um empréstimo de R$ 15,9 milhões do BMG (Banco de Minas Gerais) apresentando como garantia um recém-fechado contrato com os Correios. De acordo com a reportagem, o destino do dinheiro era o PT.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice