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20/07/2005
-
15h03
da Folha Online
O ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, confirmou nesta quarta-feira aos integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Correios que as campanhas majoritárias do Ceará e do Pará receberam recursos de "caixa dois".
Segundo Delúbio, os dirigentes avaliaram à época (2002) que os candidatos Maria do Carmo, no Pará, e José Aírton, do Ceará, tinham poucas chances de vencer o pleito. Por isso, segundo o relato do ex-tesoureiro, as empresas escolheram candidatos de outros partidos para realizar contribuições.
Com a ascensão das intenções de voto para os dois candidatos, que chegaram ao segundo turno, já era tarde para receber doações legais. De acordo com Delúbio, foi por esse motivo que houve doações não declaradas.
Delúbio relatou ainda que o partido fazia gastos e que depois não tinha como cobrir com as contribuições oficiais. Ele afirma que foi obrigado a buscar recursos em empréstimos para o "caixa dois".
Em cerca de quatro horas de depoimento, o ex-secretário de finanças do PT admitiu que seu partido usou "caixa dois" para quitar dívidas de campanhas anteriores. Ele também afirmou que partidos da base aliada do governo também foram beneficiados. "O PT, durante 2003 e 2004, usou de recursos não contabilizados para quitar dívidas de nossas campanhas e de partidos da base aliada", declarou.
Ele confirmou que a dívida do partido é de R$ 39 milhões, conforme informação divulgada ontem pela nova direção da legenda, em São Paulo.
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Segundo Delúbio, os dirigentes avaliaram à época (2002) que os candidatos Maria do Carmo, no Pará, e José Aírton, do Ceará, tinham poucas chances de vencer o pleito. Por isso, segundo o relato do ex-tesoureiro, as empresas escolheram candidatos de outros partidos para realizar contribuições.
Com a ascensão das intenções de voto para os dois candidatos, que chegaram ao segundo turno, já era tarde para receber doações legais. De acordo com Delúbio, foi por esse motivo que houve doações não declaradas.
Delúbio relatou ainda que o partido fazia gastos e que depois não tinha como cobrir com as contribuições oficiais. Ele afirma que foi obrigado a buscar recursos em empréstimos para o "caixa dois".
Em cerca de quatro horas de depoimento, o ex-secretário de finanças do PT admitiu que seu partido usou "caixa dois" para quitar dívidas de campanhas anteriores. Ele também afirmou que partidos da base aliada do governo também foram beneficiados. "O PT, durante 2003 e 2004, usou de recursos não contabilizados para quitar dívidas de nossas campanhas e de partidos da base aliada", declarou.
Ele confirmou que a dívida do partido é de R$ 39 milhões, conforme informação divulgada ontem pela nova direção da legenda, em São Paulo.
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